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A nova estrutura da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) foi anunciada nesta quarta-feira (23), pelo governador Rui Costa, que revelou o nome de Ricardo Cesar Mandarino Barretto, ex-juiz federal em Pernambuco, como o novo secretário da SSP. O novo subsecretário da SSP é o delegado de Polícia Hélio Jorge da Paixão, que já foi delegado-chefe da Polícia Civil da Bahia e estava como responsável pela segurança do procurador-geral da República. A nova delegada-geral da Polícia Civil é Heloísa Campos Brito, que já foi delegada-geral adjunta e estava no comando da Academia da Polícia Civil da Bahia.

Rui afirmou que Ricardo Mandarino, no cargo de secretário da SSP, "vai nos ajudar muito, para, junto com toda a equipe, a área operacional da Secretaria de Segurança, continuar buscando as metas que temos, por sinal, conseguido alcançar ao longo dos anos". Sobre o subsecretário, Rui lembrou que ele é bastante conhecido dos baianos. "Já foi delegado-geral da Polícia Civil aqui na Bahia, também de uma longa experiência, muitos cursos de capacitação".

O governador destacou que é a primeira vez que uma mulher chefia a Polícia Civil da Bahia. "Já que nós viemos para inovar em muitas coisas, também estamos inovando aqui, no dia de hoje (...). Confesso que, ao escolher, nem tinha essa informação, mas soube que é a primeira mulher que chefiará a Polícia Civil da Bahia. Heloísa Brito é uma delegada especial de longa experiência e formação".

Ricardo Mandarino disse estar honrado e agradecido pela oportunidade. "Eu gostaria de falar da minha satisfação e da minha honra de ter sido convidado pelo governador Rui Costa para auxiliar na equipe e para chefiar a Secretaria da Segurança. (...) Para mim é especialmente gratificante porque eu comecei minha carreira pública aqui, como delegado de Polícia, no primeiro concurso que houve, nos anos 70. Vou fazer o possível para trazer toda a minha experiência para cá para que a nossa polícia continue sendo uma polícia boa e cada vez melhor, eficiente, humanista. Esse é o nosso propósito".

Planejamento

O governador ressaltou que a nomeação de Mandarino vai ser assinada nesta quarta-feira (23), mas a posse será na segunda-feira (28), devido ao Natal. "Nos próximos dias, com essa nova equipe, sentaremos para detalhar o planejamento, eventuais substituições que serão feitas nas equipes (...). Eu quero deixar claro que todo o planejamento feito para os próximos dias de festas, Natal e Ano Novo, permanece, ou seja, nada será alterado no planejamento da Segurança Pública. O planejamento foi feito com muita técnica por profissionais da SSP, da Polícia Civil, e seguirá sem nenhuma alteração para esse período de festas".

Tecnologia

Rui destacou ainda que 2021, além de ser o ano da vacina, será o ano da ampliação dos investimentos em tecnologia na área da Segurança Pública. "Nós estamos em processo de licitação de um novo sistema de comunicação para a SSP e também um novo sistema de monitoramento. Esse projeto piloto que nós fizemos aqui em Salvador, de monitoramento por câmeras, será implantado em mais de 60 cidades da Bahia".

Segundo o governador, está sendo licitada também uma nova tecnologia que permitirá a ampliação do trabalho com imagens. "Nós teremos, em cada viatura, imagens online do que está acontecendo nas ruas. Os nossos policiais poderão carregar câmeras nas fardas, poderão receber filmagens de bandidos que precisam ser presos, podem relatar e transferir para o Centro de Comando e Controle as imagens de operações que estão em curso. Toda essa tecnologia está sendo licitada e será implantada em 2021".

Publicado em Política
Quinta, 24 Dezembro 2020 14:52

Baiano se endivida para comer

O mercado de mês que custava cerca de R$ 600 antes da pandemia, agora sai por R$ 900 e ainda é preciso deixar alguns produtos para trás. Esse foi o resultado do aumento do preço dos alimentos na carteira da empregada doméstica Marilene Ramos, 50 anos, que trabalha e mora em Salvador. Com mais gastos para se manter e o dinheiro apertado, o resultado foi uma série de dívidas. O problema é nacional, como aponta pesquisa feita pela Serasa em parceria com a Blend New Reserch para traçar o perfil do endividamento no Brasil. O estudo mostra que, durante período da pandemia, as despesas do dia a dia, como a compra de comida, cresceram e passaram a figurar como o terceiro maior motivo de endividadmento do consumidor, com 11%. Em primeiro e em segundo estão desemprego, 40%, e descontrole financeiro, 14%.

“Meu gasto é mais com comida mesmo, para minha família de 4 pessoas. Aquilo de faltar uma coisa em casa e ter que ir comprar. Com isso, já estou devendo R$ 447 e ainda peguei dinheiro emprestado com meu genro", conta Marilene. E a raiz do problema está mesmo na pandemia. O levantamento aponta que 73% das pessoas declararam que o coronavírus impactou a vida financeira. Dos ouvidos, 40% mantiveram as dificuldades já existentes para pagar as contas, outros 26% acreditam que terão dificuldades em manter o pagamento das contas após a crise.

Desde 2018, o desemprego se mantém como o maior fator de endividamento, segundo a pesquisa. Naquele ano, a falta de emprego foi responsável por 49% das dívidas. Desde 2019, o desemprego é responsabilizado por 40% do passivo. A desorganização financeira ocupa o segundo lugar do ranking desde 2018. Passando de 20% dos motivos para endividamento, há 2 anos, para 21%, em 2019, até chegar a 14%, em 2020. A grande mudança é realmente o impacto das despesas básicas na geração de dívidas, que, em 2018, representavam apenas 5% dos motivos para endividamento e nem apareceram no ranking dos principais motivos de endividamento de 2019.

O economista e educador financeiro Edval Landulfo argumenta que o endividamento é relativo à renda das pessoas. Em meio à pandemia, houve a queda ou a perda de renda gerando dívidas.Dois cenários são descritos por ele para explicar: o de redução ou a perda da renda, e o de ganho de rendimentos ao receber o auxílio emergencial. As famílias que perderam seus rendimentos e estão se mantendo com o benefício do Estado passam dificuldades para fazer as contas caberem no novo orçamento. “Quando pensamos nas pessoas que possuíam uma renda mais alta e passaram a receber menos, se inicia um processo de definir o que priorizar. Com a segunda onda, essas pessoas devem continuar com dificuldades. Ao receber o auxílio, esse valor é usado para alimentação e as dívidas ficam para a frente”, observa.

Por outro lado, existem as pessoas que não possuíam renda e passaram a receber o auxílio emergencial, isso pressionou o mercado, que não estava preparado para receber esses novos consumidores. A consequência, aponta Landulfo, é a dificuldade em encontrar certos produtos e o aumento da inflação. "Essas pessoas que passaram a ter mais renda (via auxílio), começaram a comer melhor e comprar produtos que não compravam antes. Além disso, a entressafra, o aumento da exportação pela desvalorização do real (frente ao dólar) e a cotação em moeda americana dos produtos, faz com que mercadorias faltem no mercado interno e tenham um preço mais alto. É a questão da oferta e da demanda. Nesses casos, as famílias de baixa renda sempre sentem mais impacto, especialmente, nos itens básicos”, analisa.

Dos ouvidos pela pesquisa, 42% receberam o auxílio emergencial e 27% fizeram o pedido, mas não tiveram o benefício recebido. Entre aqueles que receberam o auxílio, 64% usaram ou pretendem usar o valor para despesas domésticas. Já 39% usaram o recurso ou pretendem usar para quitar dívidas, mesmo que apenas parcialmente.

Alta dos alimentos
Independente do cenário analisado, o fato é que o consumidor tem sentido o encarecimento dos alimentos no bolso. A presidente do Movimento de Donas de Casa e Consumidores da Bahia, Selma Magnavita, afirma que os preços só têm crescido desde o começo da pandemia. Ela calcula que, em média, houve um aumento de mais de 22% nas despesas no orçamento doméstico. “Os aumentos no preço dos alimentos, energia e telefonia foram bastante significativos para o orçamento previsto para 2020. O orçamento foi furado e vejo muitas pessoas tendo que atrasar pagamentos”, relata.

A aposentada Itaitara Magalhães, 70, diz que alguns produtos estão com valores “assombrosos”. O creme de ricota que sempre ia para o carrinho passou de R$ 4,49 para R$ 5,89 e foi excluído da lista de compras. Com os preços altos, com frequência, ela escolhe alguns produtos, mas acaba desistindo no caixa ao ver o valor da compra. “Eu percebo que acabo levando só 2/3 dos que coloco no carrinho, o resto vai sendo deixado no caixa para não ficar com um valor muito alto. Eu sempre me pergunto se a compra é necessária, inadiável e insubstituível", conta, "É assustador e o consumidor sofre demais com o preço e a qualidade das coisas. Acredito que as grandes redes colocam o preço mais caro porque vou no mercadinho aqui de Brotas e percebo uma diferença considerável entre os dois”, completa.

Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, que mede a inflação oficial do Brasil, em Salvador e Região Metropolitana, a alimentação em domicílio registrou a maior alta no acumulado de janeiro a novembro deste ano entre todos os itens que compõem o cálculo do custo de vida, atingindo 17,42%. Em segundo lugar está o acesso à internet, 12,18%, seguido do gás de cozinha, 10,58%, energia elétrica residencial, 5,13%, e plano de telefonia fixa, 4,12%.

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que utiliza outra metodologia, aponta que, em novembro, a compra dos produtos da cesta básica, por uma adulta, consumiria 50,5% do salário mínimo líquido. No mês passado, a cesta saiu por R$ 488,1 em Salvador. A variação mensal da cesta (entre novembro e outubro) na capital baiana foi de 7,39%, e a anual 35,39% (novembro de 19 frente ao mesmo mês deste ano). Para comprar o conjunto de produtos na cidade, o empregado que recebe um salário minimo tem de trabalhar, em média, 102 horas e 46 minutos.

Sete produtos da cesta básica registraram alta de preço médio em relação a outubro, segundo a pesquisa do Dieese: tomate (44,30%), óleo de soja (9,80%), manteiga (6,80%), arroz agulhinha (6,48%), carne bovina (2,30%), pão francês (0,98%) e açúcar (0,79%). Já cinco itens tiveram queda nos preços em relação a outubro. São eles: banana da prata (-4,57%), feijão carioquinha (-3,17%), farinha de mandioca (-1,90%), café (-0,99%) e leite (-0,97%).

Procon-Ba denuncia abusos a três ministérios
Em outubro, o Procon-Ba recebeu denúncias da alta no preço dos alimentos, nas quais os consumidores afirmavam a cobrança de valores abusivos. Como o órgão na Bahia preside a Associação Brasileira de Procons, oficiou-se os Ministérios da Economia; Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); e Justiça e Segurança Pública para tomar conhecimento da alta generalizada dos produtos da cesta básica. “O preço chegou a níveis absurdos, o que fez com que eles fossem denunciados dando fundamento para que o Procon fosse na busca pela defesa do consumidor”, informa o superintendente do órgão, Filipe Vieira.

Segundo ele, o Mapa respondeu que existe um momento de alta nas exportações dosalimentos, mas não há risco de desabastecimento. Já a pasta da Economia apontou que o interesse do exportador é causado pela alta do dólar. Por fim, a Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, se comprometeu a acompanhar a alta. A Associação Brasileira de Supermercados também se comprometeu em se atentar ao preço da cesta básica, repassando aoconsumidor apenas eventuais aumentos dos produtores e da indústria.

“Nas reuniões, conseguimos que fosse zerada a alíquota de importação do arroz e foi firmado o compromisso de fazer o mesmo com outros itens da cesta básica. Há também uma movimentação do Governo Federal para incentivar a agricultura familiar. Outras políticas devem entrar em curso com o passar do tempo”, afirma Vieira. A expectativa é de que as medidas deem resultado prático, controlando os preços e até a abaixar os valores em relação à velocidade de crescimento dos preços a partir de meados de dezembro e em janeiro.

Sobre a conta de luz, o superintendente afirma que é estranho a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter mudado a bandeira tarifária para a cor vermelha na virada de novembro e dezembro, não em 2021. “Tentamos reverter esse aumento”, afirma Vieira.

Caso o consumidor acredite que exista cobrança de preço abusivo, é possível fazer a denúncia por meio do aplicativo Procon BA Mobile para que o caso seja investigado. “Existe diferença entre preço absurdo e abusivo. Para ser abusivo, o preço deve ter sofrido reajuste além dos índices oficiais ou sem um justa causa”, explica Vieira.

Cartão de crédito
A última grande dívida de Marilene foi no cartão de crédito, após uma bola de neve se formar por causa de um período pagando apenas a fatura mínima. Com os juros, ela teve que pagar cerca de R$ 1 mil para quitar a dívida. Mas ela conta que já está “de cabelo arrepiado” porque ainda não conseguiu pagar os R$ 447 da fatura deste mês.

“Os juros são muito altos, já pensei em cancelar o cartão porque com ele eu gasto mais do que devia. Não compro com dinheiro e fico passando no cartão. Uma pessoa com um salário mínimo não consegue pagar R$ 500 de fatura e ainda tem as outras dívidas”, diz.

Para o economista Edval Landulfo, parte das pessoas tem a falsa sensação de que o cartão é uma extensão do salário. Um dos grandes perigos do pla´stico é justamente as pequenas parcelas, que se perdem na cabeça do comprador, mas, juntas, podem virar uma grande quantia a ser paga no final do mês. “Não temos o hábito de fazer o orçamento e colocar todas as parcelas, mesmo as pequenas. Outra coisa importante é que, antes de comprar no cartão, é preciso ter o dinheiro para pagar a compra. Muita gente faz o oposto, compra sem ter o dinheiro e depois vê como paga”, fala.

Landulfo dá duas dicas para usar o melhor cartão, mas elas só servem para quem tem controle dos gastos. A primeira é fazer compras de mercado e combustível no crédito para receber milhas, a outra é pagar à vista sempre que for possível e conseguir um desconto nessa modalidade.

A pesquisa do Serasa aponta ainda que dois terços das pessoas têm dívidas com o cartão de crédito. Dentre os endividados, 70% ainda não conseguiram quitar a dívida, mas 58% acreditam que vão pagar o passivo. Já 10% desistiram de zerar a dívida. Limpar o nome é apontado como o maior objetivo dos que acabaram com os débitos, com 54% das respostas.

Serasa: 51% das pessoas voltam a se endividar
O reendividamento acontece em 51% dos casos, segundo a pesquisa, que aponta que o desemprego (54%), a falta de controle (24%) e a compra de mantimentos e gastos do dia a dia (18%) também são as principais causas da ocorrência de novas dívidas.

Landulfo explica que o reindividamento acontece porque as pessoas não têm um planejamento financeiro. De acordo com ele, é comum que os trabalhadores utilizem o dinheiro do 13º e das férias para quitar as dívidas, ter crédito e, assim, criar novos débitos. “É uma bola de neve, a pessoa prefere pagar uma dívida para ter acesso ao crédito para comprar algum produto financiado. Com isso, a renda sempre está comprometida e a pessoa não consegue pagar a parcela do novo financiamento, o que gera outra dívida”, explica.

O economista aponta ainda que existem famílias que vivem acima do padrão de vida permitido pela renda, mas optam pelo endividamento para manter o status. “Existem famílias com 4 pessoas que ganham entre 1 e 2 salários mínimos, nesse caso, existe mesmo um problema de renda que dificulta seguir um planejamento e pagar as contas. Mas outras pessoas se endividam por vaidade”, afirma.

De acordo com a pesquisa, 90% das pessoas fazem algum tipo de controle de gastos - a maioria (29%) anota todas as despesas em um papel ou uma planilha. Entretanto, 10% dos ouvidos não fazem nenhum tipo de controle. O estudo explica que, apesar de grande parte das pessoas terem controle, a renda baixa ou limitada não condiz com o volume de gastos dos lares do Brasil.

A pesquisa ouviu 3.994 pessoas entre 2 e 29 de outubro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2%.

Alimentos com as maiores variações acumuladas**

Óleo de Soja (98,08%)
Tomate (87,62%)
Arroz (71,3%)
Batata-inglesa (59,29%)
Cenoura (56,71%)

 

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A tradicional queima de fogos, que acontece todos os anos na sede e costa de Camaçari, está cancelada na virada de 2020 para 2021. A decisão foi tomada pela Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria de Governo (Segov), com o propósito de evitar aglomerações por conta da pandemia do novo coronavírus.

Vale lembrar, que o Governo do Estado também determinou a proibição de shows, festas e similares, conforme o decreto n. º 20.131 de 4 de dezembro de 2020.

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O trânsito vai voltar a funcionar em mão dupla na Rua Francisco Drumond, a partir desta quarta-feira (23/12). Com a mudança, implementada pela Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STT), após estudos de viabilidade, a via volta a ser um dos principais acessos ao centro do município.

O trecho que vinha funcionando em mão única – sentido Avenida do Contorno do Centro Administrativo, a partir do cruzamento com a Avenida Luís Eduardo Magalhães – está sendo preparado para a alteração nesta terça-feira (22/12), recebendo nova sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura no asfalto) com as orientações atualizadas.

De acordo com a STT, a decisão de devolver à Rua Francisco Drumond o fluxo em mão dupla foi tomada após avaliação técnica que constatou aumento do número de veículos circulando na região e a necessidade de ampliar as alternativas de acesso ao centro da cidade, o que vinha sendo feito predominantemente pela Rua Delegado Clayton Leão Chaves.

Nos primeiros dias da mudança, para facilitar a adaptação por parte dos condutores, também serão utilizados bastões de sinalização na pista, indicando que o fluxo em um dos lados da pista passa a operar no sentido oposto, além da presença de agentes em pontos estratégicos, para orientar a população sobre a alteração.

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Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o isolamento social rigoroso na Bahia caiu quase pela metade entre os meses de julho e novembro. Os dados fazem parte da PNAD Covid-19 e foram divulgados nesta quarta-feira (23).

Segundo o IBGE, em novembro, 2,307 milhões de pessoas informaram estar rigorosamente isoladas na Bahia (15,4% da população), enquanto outras 6,206 milhões disseram ter ficado em casa e só saído por necessidade básica (41,6%). Somando esses dois grupos, havia, na última rodada da PNAD COVID19, 8,512 milhões de pessoas no estado mantendo algum grau de isolamento social (57,0% da população, ou quase 6 em cada 10).

Esse grupo era bastante representativo na comparação com os demais estados e com o Brasil como um todo. A Bahia tinha o segundo maior percentual de isolamento social do país (57,0%), abaixo apenas do Piauí (57,8% da população em algum grau de isolamento). No Brasil 48,6% estavam nessa condição.

Entretanto, assim como ocorreu no país como um todo, a adesão ao isolamento na Bahia também caiu progressivamente. Frente a outubro, o número de pessoas de alguma forma isoladas (rigorosamente ou só saindo por necessidade) caiu 3,6% (menos 314 mil). Na comparação com julho, quando essa questão começou a ser investigada, a queda foi de 21,4%, o que representou menos 2,3 milhões de pessoas em algum grau de isolamento no estado, em quatro meses.

Ainda de acordo com a pesquisa, o recuo foi bastante concentrado entre os que estavam em isolamento rigoroso. Esse grupo caiu quase pela metade, entre julho (4,217 milhões) e novembro (2,307 milhões), o que representou menos 1,911 milhão de pessoas rigorosamente isoladas no período (-45,3%).

Por outro lado, em novembro, na Bahia, 6,099 milhões haviam flexibilizado o isolamento (40,9% da população) e 305 mil não faziam nenhuma restrição ao contato (2,0%), somando 6,404 milhões (43,0% da população).

Esse grupo cresceu 5,4% frente a outubro (mais 329 mil pessoas) e 58,0% na comparação com julho (mais 2,351 milhões, dos quais 2,211 milhões são pessoas que flexibilizaram o isolamento).

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Nesta segunda-feira (21/12), o Boletim Epidemiológico com dados sobre o cenário do novo coronavírus em Camaçari registra os seguintes dados: 7.105 pessoas contraíram a doença. Deste total, 172 estão em tratamento, 6.796 já se recuperaram e 137 correspondem a pacientes com a doença que evoluíram para óbito.

Dos casos ativos (172), 155 estão em isolamento domiciliar, 10 ocupam leitos do sistema público de saúde e sete da rede privada. Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h, para o cidadão sanar dúvidas ou obter esclarecimentos caso esteja com sintomas suspeitos da doença.

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Um ônibus da cooperativa coastac pegou fogo na manhã desta terça- feira (22), quando passava pelo bairro phoc III. De acordo com informações preliminares, a causa do incêndio teria sido um problema no sistema elétrico do veículo.

Equipes do corpo de bombeiros e da defesa civil estiveram no local. felizmente ninguém ficou ferido e apesar do fogo intenso não atingiu nenhuma residência. Já o ônibus ficou completamente consumido pelas chamas.

 

Fonte: Camaçari Noticias

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A Prefeitura de Camaçari prorrogou, até o dia 21 de janeiro de 2021, a vigência das medidas preventivas temporárias de cuidado e controle para enfrentamento à Covid-19. A decisão foi oficializada através do Decreto de N.º 7.440/2020, publicado na edição desta segunda-feira (21/12) do Diário Oficial do Município (DOM).

Trata-se da nona alteração realizada a partir do Decreto Municipal n.º 7.365/2020, de 1º de julho de 2020, que inaugurou a implementação do toque de recolher entre as medidas preventivas adotadas com o intuito de reduzir a curva de contágio pelo novo coronavírus na cidade.

No novo documento fica ratificada a declaração da situação de emergência no âmbito do município e a permanência do toque de recolher da 1h às 5h, período no qual está vedado a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, equipamentos, locais e praças públicas, na sede, orla e zona rural do município.

O referido decreto também mantém a continuidade das precauções estipuladas anteriormente, conforme apresentado no Plano Estratégico de Reabertura Parcial das Atividades Econômicas, que se encontra na fase III, que acompanha o decreto. Todas as especificações do Plano Estratégico estão mantidas, a exemplo dos horários de funcionamento de shoppings, galerias comerciais, autoescolas, escritórios, atividades religiosas, dentre outros.

Para mais informações, acesse a íntegra do Decreto 7.440/2020 que traz em anexo a Fase III do Plano Estratégico de Reabertura Parcial das Atividades Econômicas, disponível neste LINK - https://www.camacari.ba.gov.br/wp-content/uploads/2020/12/diario-1568-certificado.pdf.

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Ocorreu na manhã desta segunda-feira (21/12) a execução da terceira e última etapa do içamento de vigas pré-moldadas de sustentação, referente a obra de duplicação do Viaduto do Trabalhador. Desta vez, foram içadas 13 vigas que correspondem ao eixo secundário. Com isso, está garantida a conclusão da implantação das 39 vigas de concreto pré-moldadas protendidas, previstas no projeto.

Por se tratarem de vigas com extensão menor do que as 26 montadas anteriormente, a operação deve ser totalmente concluída nesta segunda-feira. Também por conta do nível de dificuldade de logística ser menor, não houve necessidade de interdição da via no entorno do viaduto. No entanto, para garantir a segurança dos usuários do trânsito e ordenar o fluxo na região, equipes da Superintendência de Trânsito e Transporte Público de Camaçari (STT) e da Concessionária Bahia Norte estão de prontidão no local.

Após essa operação, de acordo com a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) – pasta responsável pela fiscalização da obra - acontece o serviço de contenção em terra armada para fazer a edificação das alças de acesso ao viaduto e, em seguida, a concretagem da laje o que garante a conclusão da implantação das estruturas.

As obras de duplicação do Viaduto do Trabalhador seguem aceleradas. No último fim de semana ocorreu a execução da segunda etapa de içamento das 13 vigas pré-moldadas de sustentação do eixo central, que completam a laje para as duas novas faixas superiores.

Considerada o maior projeto de mobilidade urbana do município, a intervenção pretende melhorar a trafegabilidade na entrada da cidade, além de propiciar condições seguras no trânsito do local.

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A Ford doou um lote com mais de 47 mil máscaras para entidades de saúde e sociais da Bahia, onde está instalado o Complexo Industrial Ford Nordeste. O material será distribuído a profissionais da área de saúde e comunidades da região, como parte das ações de responsabilidade social da empresa voltadas ao combate do coronavírus.

Desde o início da pandemia, a Ford já produziu e doou 125 mil máscaras de proteção facial para secretarias municipais de saúde da Bahia, Ceará e São Paulo. Doou também kits de higiene e alimentos, emprestou veículos para a Cruz Vermelha e colaborou no conserto de respiradores mecânicos, em uma parceria com o SENAI Cimatec.

A doação mais recente inclui 44.350 máscaras de tecido, que foram distribuídas em parceria com a organização humanitária Aldeias Infantis SOS Brasil para mais de 20 instituições sociais, atendendo as comunidades de cinco municípios da Bahia, como Camaçari e Lauro de Freitas.

Michele de Jesus, assistente de Desenvolvimento Familiar e Comunitário da Aldeias Infantis SOS Brasil, destaca que a parceria com a Ford tem contribuído para a proteção de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. “Uma máscara pode salvar uma vida e nós temos a oportunidade de salvar mais de 40 mil vidas na Bahia com essa doação. Infelizmente as pessoas têm inúmeras limitações financeiras que as impedem de comprar esse item essencial para a sua proteção”, diz.

O lote é composto também por 3 mil máscaras de proteção facial produzidas na própria fábrica da Ford em Camaçari, que serão entregues à Secretaria Municipal de Camaçari, para uso de profissionais da saúde.

“Desde o início da pandemia, a Ford tem trabalhado para proteger a saúde e segurança dos nossos funcionários, como também as das comunidades onde atua, principalmente as mais vulneráveis”,  diz Roberta Mädke, gerente de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Ford. “Contribuir para melhorar a vida das pessoas faz parte da cultura da empresa, ainda mais neste momento de grande necessidade.”

A Ford doou um lote com mais de 47 mil máscaras para entidades de saúde e sociais da Bahia, onde está instalado o Complexo Industrial Ford Nordeste. O material será distribuído a profissionais da área de saúde e comunidades da região, como parte das ações de responsabilidade social da empresa voltadas ao combate do coronavírus.

Desde o início da pandemia, a Ford já produziu e doou 125 mil máscaras de proteção facial para secretarias municipais de saúde da Bahia, Ceará e São Paulo. Doou também kits de higiene e alimentos, emprestou veículos para a Cruz Vermelha e colaborou no conserto de respiradores mecânicos, em uma parceria com o SENAI Cimatec.

A doação mais recente inclui 44.350 máscaras de tecido, que foram distribuídas em parceria com a organização humanitária Aldeias Infantis SOS Brasil para mais de 20 instituições sociais, atendendo as comunidades de cinco municípios da Bahia, como Camaçari e Lauro de Freitas.

Michele de Jesus, assistente de Desenvolvimento Familiar e Comunitário da Aldeias Infantis SOS Brasil, destaca que a parceria com a Ford tem contribuído para a proteção de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. “Uma máscara pode salvar uma vida e nós temos a oportunidade de salvar mais de 40 mil vidas na Bahia com essa doação. Infelizmente as pessoas têm inúmeras limitações financeiras que as impedem de comprar esse item essencial para a sua proteção”, diz.

O lote é composto também por 3 mil máscaras de proteção facial produzidas na própria fábrica da Ford em Camaçari, que serão entregues à Secretaria Municipal de Camaçari, para uso de profissionais da saúde.

“Desde o início da pandemia, a Ford tem trabalhado para proteger a saúde e segurança dos nossos funcionários, como também as das comunidades onde atua, principalmente as mais vulneráveis”,  diz Roberta Mädke, gerente de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Ford. “Contribuir para melhorar a vida das pessoas faz parte da cultura da empresa, ainda mais neste momento de grande necessidade.”

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