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Camaçari se manteve com o segundo maior PIB da Bahia, com R$23, 8 milhões, o que representa 8,32% do total, atrás apenas da capital Salvador.

Mas a cidade que mais cresceu ao longo dos anos foi Feira de Santana. Com uma população de 614 mil habitantes - a segunda maior da Bahia, depois de Salvador - Feira de Santana é o município baiano que mais cresceu em contribuição para o PIB (Produto Interno Bruto) do estado nos últimos 16 anos. Desde 2004, a cidade tem o terceiro maior PIB da Bahia, atrás somente de Salvador e Camaçari (confira todos os valores no final da matéria). Os dados são de 2018 e pertencem à pesquisa PIB dos Municípios, divulgada, nesta quarta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Em 2002, de R$ 100 gerados no território baiano, R$ 3,7 eram de Feira. Já em 2018, a participação do município cresceu para R$ 5,1, ou seja 5,1% do que é produzido na Bahia tem origem feirense. Segundo o IBGE, a cidade tem forte presença de serviços privados, os quais representaram 65,1% do valor gerado em 2018. A contribuição deste segmento pelo município subiu de 4,8% para 6,4% da receita do estado. O aumento da participação de Feira também foi forte no setor industrial, onde a produção cresceu de 2,9% para 4,5% em relação à Bahia, entre 2002 e 2018.

De acordo com o secretário de planejamento de Feira de Santana, Carlos Brito, esse destaque se deu, em primeiro lugar, pelo compromisso com os gastos públicos. “Temos um governo que tem responsabilidade com o recurso público e uma política de incentivos bem sólida, atraindo um polo de serviços, de universidades, mostrando que Feira é o lugar para se investir. Temos responsabilidade fiscal e um nível de adimplência muito alto e isso tem levado a cidade a ter um comércio forte e pujante”, observa o secretário.

Brito também ressalta as obras de construção civil que modificaram a cidade. Segundo ele, foram gerados mais de 800 empregos diretos, a partir de um investimento de R$ 130 milhões na construção de viadutos, túneis e pistas exclusivas para o BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido). Fora os viadutos, que foram construídos em 2005, o secretário não informou o período em que esses investimentos ocorreram nem a quantidade. Brito estima que existe uma população flutuante de 1 milhão de habitantes, que dinamizam o comércio na cidade, principalmente o de rua - há quem diga que a Feiraguai é a 25 de março dos baianos.

Localização estratégica
Mas, um dos principais fatores para o sucesso do PIB em Feira de Santana se deve a sua localização, como apontou a técnica da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Simone Pereira. “É um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, cortado por rodovias estaduais e federais. Então tem uma localização estratégica, porque liga o Nordeste ao Centro-Sul do Brasil e favorece um grande fluxo de população, tem muita passagem de mercadoria e funciona como um pólo de distribuição, fazendo com que seja atrativo para as empresas”, destaca Simone. Dentre as federais, estão a BRs 324, 116 e 101. Já as estaduais são a BAs 052, 502, 503 e 504.

A técnica aponta que a atividade de serviços é, de fato, a que mais tem peso na composição da economia da cidade e corresponde a 80%. Em segundo lugar, está a indústria, com 19,6%, seguido da agropecuária, que representa 0,4% da geração de emprego e renda.

Comércio competitivo
Além da facilidade do escoamento de produtos, outro fator que contribui para o PIB em Feira de Santana é a forte presença do comércio. “O comércio de Feira de Santana é muito competitivo. Além da facilidade do escoamento da produção, Feira tem um comércio atraente, que, para quem quer instalar um negócio, é uma grande vitrine para a empresa. Você tem a proximidade com o porto, com o aeroporto, com a Região Metropolitana de Salvador e com grandes centros de consumo, que são ingredientes muito fortes”, argumenta Cloves Cedraz, presidente da Federação das Associações Comerciais da Bahia.

Quando foi presidente da Associação Comercial de Feira de Santana, entre 12 e 15 anos atrás, Cedraz relembra um dos incentivos que pleiteou com a prefeitura, de reduzir a porcentagem do tributo ISS (Imposto Sobre Serviço) de 5% para 2%. O acordo fechou em 3%, para que universidades e laboratórios, hospitais e clínicas pudessem se instalar no município com menos custos. A contrapartida era o oferecimento de bolsas de estudo para servidores públicos municipais. “Com o passar do tempo, isso atraiu muitas empresas. Porque além de você diminuir o imposto, você ofereceu uma demanda para o mercado”, avalia o presidente.

Dentre as faculdades que foram atraídas para a cidade, estão a Unifacs, a Pitágoras e a Uniasselvi. Há também a instalação da Le Biscuit, que hoje é uma das 100 maiores empresas varejistas do Brasil, assim como a rede de combustível Menor Preço. As duas têm a base estabelecida em Feira de Santana. Na indústria, os destaques vão para a fábrica da Nestlé, a Pirelli, que fabrica pneus, a Belgo Bekaert, maior produtora mundial de arames, Vipal, fabricante de borrachas, e a PepsiCo, produtora de salgadinhos.

Para o economista Danilo Peres, da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), o forte do comércio em Feira de Santana é o setor de alimentos. “O principal é a parte de alimentos que se instalaram, como a PepsiCo, a Nestlé, a Brasfrut, que utilizam aquele local para distribuir produtos para o Nordeste todo. A Nestlé, que é a principal, quando foi instalada, pensou em um local pequeno e duplicou sua produção. Tem outros setores também, como a Pirelli, que também dobrou sua produção. Então isso fez com que Feira crescesse muito”, analisa Peres.

Economista da FIEB Danilo Peres avalia que Feira de Santana tem forte presença do setor de alimentos
O economista sinalizou que o PIB não é o único fator que deve ser analisado para medir o desenvolvimento econômico de uma cidade. “Muitas vezes o PIB não reflete o desenvolvimento econômico da cidade. É preciso levar em consideração outras características, como a presença de hospitais, centros de pesquisa, universidades e serviços mais sofisticados na área da saúde. Esse conjunto de atividades dão uma dinâmica e forma a pujância de uma cidade, quando você tem na cidade serviços que não precisa ir para outros lugares. E, mais do que isso, ela acaba sendo um pólo atrativo”, pontua. Peres afirma que Feira também tem essa característica, o que favorece ainda mais seu desenvolvimento econômico, que ainda tem grande potencial.

O PIB é calculado a partir da soma de todos os bens e serviços finais produzidos. O levantamento do IBGE analisa os valores brutos de três setores da atividade econômica - agropecuária, indústria e serviços - assim como impostos, líquidos de subsídios, o PIB e o PIB per capita, de todos os 5.570 municípios do Brasil.

Concentração de riqueza

O PIB de Salvador foi estimado, em 2018, em R$ 63,5 bilhões, avançando nominalmente (considerando a inflação) em relação aos R$ 62,8 bilhões em 2017 (+1,1%). Considerando-se todas as 5.570 cidades do país, a capital baiana encerrou em 10º lugar no ranking dos maiores PIBs municipais.

Na Região Nordeste, Fortaleza, com um PIB de R$ 67 bilhões, lidera o ranking.

De acordo com a pesquisa, Salvador, Camaçari e Feira concentraram 50,8% do valor produzido na Bahia, em 2018. Só a produção da capital baiana sozinha foi igual à soma do PIB dos 362 municípios baianos com menor PIB em 2018, que representam 86,1% dos 417 municípios do estado. Juntos, os 362 municípios geraram riqueza de R$ 62,9 bilhões e Salvador gerou R$ 63,5 bilhões.

Principais mudanças do ranking
Apesar da concentração, as principais mudanças no ranking do 10 municípios com maior e menor PIB na Bahia foi a cidade de Luís Eduardo Magalhães (R$ 6,2 bilhões em 2018) ter ultrapassado Simões Filho (R$5,8 bilhões) e passou a ser a 7ª maior Economia baiana. Já Barreiras passou do 10º para o 9º lugar (R$ 4,7 bilhões) e Candeias (R$ 4,4 bilhões) entrou no grupo, subindo de 11º para 10º. Por outro lado, Itabuna (R$ 4,1 bilhões) deixou o top 10 e caiu de 9º para 13º lugar, entre 2017 e 2018.

No outro extremo, os três municípios da Bahia com os menores PIBs, em 2018, foram Ibiquera (R$ 27,7 milhões), Dom Macedo Costa (R$ 32,1 milhões) e Contendas do Sincorá (R$ 36,9 milhões) - que não fazia parte desse trio em 2017, mas caiu duas posições de um ano para outro, superado por Cravolândia e Lafaiete Coutinho.

Bahia tem os dois maiores PIBs agropecuários do Brasil
O destaque da pesquisa vai para dois municípios que ficam no Oeste da Bahia, São Desidério e Formosa do Rio Preto, que tiveram o primeiro e o segundo maior PIB agropecuário do Brasil. São Desidério teve uma produção de R$ 2,5 bilhões e cresceu 65,2% em relação a 2017 (R$ 1,5 bilhão). O setor corresponde a 70,5% da economia da cidade. Já Formosa do Rio Preto produziu o equivalente a R$ 1,8 bilhão e cresceu 71,6% em relação a 2017 (R$ 1,1 bilhão). O principal produto da região é a soja, segundo a SEI, mas o IBGE também ressaltou a produção de algodão.

A boa situação das lavouras de commodities fez com que São Desidério e Formosa do Rio Preto estivessem ainda entre os municípios que mais ampliaram sua participação no PIB baiano entre 2017 e 2018, com o maior ganho e o terceiro maior, respectivamente. São Desidério avançou de uma participação de 0,88% para 1,27% do PIB do estado, enquanto Formosa do Rio Preto aumentou de 0,65% para 0,94%.

Além desses dois municípios, Barreiras também passou a figurar entre os 10 maiores valores gerados pela agropecuária brasileira, na 9ª colocação em 2018 (frente à 24ª em 2017), com um valor de R$ 1,1 bilhão. Estes três municípios baianos são os únicos fora da região Centro-Oeste no “top-10” do PIB agropecuário.

São Francisco do Conde cai de 7º para 10º maior PIB per capita do Brasil
A cidade de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), caiu no ranking nacional de PIB per capita, que é o valor do PIB dividido pela população. Ela saiu da 7ª para 10ª posição, mas se mantém o maior PIB per capita da Bahia, com R$ R$ 225.290,31. Esse valor corresponde a 7 vezes o valor do país e 12 vezes o valor do estado. Camaçari, que também fica na RMS, perdeu o posto de segundo maior PIB per capita para São Desidério (R$ 109.841,86), e também foi ultrapassada por Formosa do Rio Preto (R$ 106.481,34), município que ocupa agora o terceiro lugar.

Administração pública é mais da metade do PIB de 26,1% dos municípios da Bahia
A administração pública foi a maior parte do PIB de quase 3 em cada 10 cidades baianas, em 2018. Segundo o IBGE, as atividades ligadas à administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social representavam mais da metade do valor gerado em 109 dos 417 municípios da Bahia, isto é, 26,1% do total.

Além disso, se fosse somado às cidades em que, mesmo quando não era mais da metade do PIB, a administração pública ainda tinha o maior valor adicionado, chegava-se a 306 dos 417
municípios baianos. Ou seja, a administração pública era a principal geradora de
riqueza para pouco mais de 7 em cada 10 cidades do estado (73,4%). O Instituto avalia que uma maior dependência da administração pública reflete menor dinamismo da economia municipal.

10 maiores PIBs da Bahia / participação no PIB da Bahia
Salvador: R$ 63,5 milhões / 22,19%
Camaçari: R$23, 8 milhões / 8,32%
Feira de Santana: R$ 14,7 milhões / 5,13%
São Francisco do Conde: R$ 8,8 milhões / 3,1%
Vitória da Conquista: 7 milhões / 2,46%
Lauro de Freitas: R$ 6,5 milhões / 2,25%
Luís Eduardo Magalhães: R$ 6,2 milhões / 2,16%
Simões Filho: R$ 5,8 milhões / 2,03%
Barreiras: R$ 4,7 milhões / 1,66%
Candeias: R$ 4,3 milhões / 1,52%

10 menores PIBs da Bahia/ participação no PIB da Bahia
Macururé: R$ 43.463 mil / 0,02%
Ichu - R$ 43.130 mil / 0,02%
Aiquara - R$ 41.111 mil / 0,01%
Pedrão - R$ 40.542 mil / 0,01%
Gavião - R$ 38.835 mil / 0,01%
Lafaiete Coutinho - R$ 37.916 mil / 0,01%
Cravolândia - R$ 37.416 mil / 0,01%
Contendas do Sincorá - R$ 36.873 mil / 0,01%
Dom Macedo Costa - R$32.123 mil/ 0,01%
Ibiquera - R$27.699 mil / 0,01%

Publicado em Economia

O fim de 2020 está chegando, mas não do jeito que se pretendia. As festas de Natal e Réveillon se aproximam e os casos de coronavírus vêm aumentando na Bahia, sem que se tenha uma vacina disponível para a população. E, de acordo com o secretário estadual de saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, em entrevista ao CORREIO, a previsão é de um cenário ainda pior para o início de 2021, justamente por conta dos festejos. Confira:

A Bahia está na segunda onda da covid-19?
Não há nenhuma dúvida de que estamos em uma segunda onda. Essa questão é disputada conceitualmente por alguns, mas do ponto de vista epidemiológico, não interessa. O fato é que estamos vivendo um momento de aceleração da transmissão, da internação e do número de mortes. O fato é que está acontecendo e demanda medidas excepcionais de restrição, de ampliação de leitos e de tentativas da diminuição da transmissão através do distanciamento social. Tenho uma lamentável convicção que vai haver uma piora com o Natal e o Réveillon. Isso vai se expressar 15 dias depois, com o aumento da taxa de contágio, e um mês depois, com o aumento do número de óbitos. É inevitável. Muitas pessoas não vão deixar de visitar seus parentes, não vão deixar de fazer festas particulares. Muitas pessoas vão visitar sua vovozinha, sua tia, sua mãe, e vão, infelizmente, levar a doença. E elas irão morrer um mês depois.

O estado pode ter a vacina já em janeiro? Do que depende a definição de um prazo?
Depende exclusivamente da Anvisa autorizar o uso emergencial das vacinas. A partir do momento que houver a autorização e que as vacinas chegarem ao país, nós temos a condição de montar a distribuição dentro de uma semana e iniciar. O problema é que nós só teremos no país as vacinas do Butantan, que já estão sendo envasadas, e a vacina russa Sputnik V, que será produzida no país a partir do dia 5 de janeiro. Só teremos essas duas vacinas para uso imediato assim que for feita a aprovação regulatória. As demais dependem de produção externa e importação para serem distribuídas. Existe um cronograma de quantidades de cada um dos fornecedores, que começarão a ser enviadas ao país a partir do mês de janeiro.

Quando teremos toda a população baiana vacinada? Como será a divisão por fases?
O tempo para cada fase na Bahia é o mesmo do Brasil, um mês para cada uma das etapas, cada uma com sua população específica. A única diferença é que nós teremos aqui a possibilidade de comprar a vacina Sputnik V. O governador Rui Costa afirmou que comprará uma quantidade suplementar de vacinas para imunizar as pessoas de maneira mais ampla e mais rápida. Nós temos um acordo de acesso prioritário para até 50 milhões de doses. Quando ela começar a ser distribuída no país, se houver excedente que puder ser comercializado, nós iremos adquiri-las, assim como o Consórcio Nordeste.

Qual o plano para a logística de distribuição da vacina?
Elas se dariam pelas secretarias municipais de saúde. Nós temos 30 centros regionais em nossa cadeia de frio, que é uma rede de salas climatizadas com ar-condicionados ligados no gerador 24 horas. As câmaras de armazenamento das vacinas possuem baterias e conexão à internet, ou seja, se faltar energia, o responsável recebe uma mensagem avisando. Essa rede existe em 30 centros nossos, e temos também 417 salas municipais. Nós temos uma rede que a temperatura fica mantida entre dois e oito graus; isso é um patrimônio, investimento que foi feito nos últimos anos. Também compramos freezers, os ultracongeladores, que ficarão em cada uma dessas salas.

Quais os cuidados que devem ser mantidos mesmo após o início da vacinação, já que ela não chegará para todos de uma só vez?
A previsão é que sejam quatro meses de vacinação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente, dos mais idosos e dos mais frágeis e vulneráveis. Depois desses meses, começamos a vacinação das outras pessoas, que basicamente são as que têm menos de 60 anos e não possuem comorbidades. A vacinação desse grupo deverá ocorrer apenas em junho ou julho. Até lá, temos que manter todas as medidas de proteção. Ninguém está livre do risco, estamos vendo pessoas saudáveis morrerem. Precisamos manter todas as medidas de proteção até termos nossa população toda vacinada. O fato das pessoas com mais risco estarem vacinadas não significa que pessoas com menos risco vão deixar de morrer.

Quem mora com pessoas do grupo de risco também terá prioridade?
Olha, eu até entendo que elas deveriam ser prioridade, mas operacionalmente ficaria complicado estender isso. Imagine, uma pessoa que tem uma doença pulmonar apresenta uma receita. Como você vai provar que as pessoas que moram com ela realmente moram? Aí vai acabar aparecendo um monte de gente dizendo que mora com pessoas com comorbidades para ganhar a vacina antes dos outros. Operacionalmente, não dá.

Há uma preocupação com os negacionistas da vacina? Qual o risco que esse grupo representa para a população de um modo geral?
Eu não acredito que para a covid-19 esse grupo tenha qualquer relevância em termos de reduzir a cobertura vacinal. Em outras doenças epidêmicas, como gripe, não houve essa resistência. Esses grupos focam em doenças que eles acham que não existem mais, como a poliomielite. Outro exemplo é o sarampo, que a gente não vê mais pessoas morrendo. Esses grupos são focados em doenças que eles não veem e acham que não existem, daí encontram terreno fértil para disseminar suas ideias. Em relação à covid-19, como a doença está viva, as pessoas estão vendo as outras sofrerem e morrerem, eles não encontrarão eco para suas ideias absurdas.

Publicado em Saúde

Fez exatos 9 meses, na última quinta-feira (17), que as escolas estão com as portas fechadas pela pandemia do novo coronavírus. Apesar de não receberem os alunos nas estruturas físicas, a maioria das escolas particulares se adaptou à modalidade de ensino virtual, o que pode perdurar até o ano que vem. A única certeza, anunciada pelo Grupo de Valorização da Educação (GVE), que reúne cerca de 60 instituições privadas de ensino de Salvador e Lauro de Freitas, em coletiva realizada ontem, é que as escolas voltarão em fevereiro de 2021 - a maioria logo na primeira semana. O retorno das aulas presenciais, no entanto, ainda não tem data prevista.

Tanto o prefeito de Salvador, ACM Neto, quanto o governador da Bahia, Rui Costa, já colocaram como condição a chegada da vacina para a covid-19. Sem definição, os gestores escolares também cobraram um posicionamento do poder público em relação aos protocolos que devem ser aplicados e ao planejamento para o ano letivo de 2021.

Se não houver autorização dos órgãos municipais e estaduais, a modalidade virtual será mantida, sem redução das mensalidades dos alunos. Se o ensino presencial for autorizado, a tendência é que as aulas funcionem de forma híbrida e facultativa, em que cada família escolherá se o estudante voltará a frequentar a escola.

“É essencial para o setor de educação que as autoridades nos apresentem um projeto para o ano letivo de 2021. Estamos falando da construção de cenários possíveis, que vão estar submetidos às condições de saúde que a pandemia trouxer. É fundamental a construção desses cenários para que nós possamos fazer aquilo que em educação é fundamental, que é planejar”, reivindica a diretora do colégio Oficina, Maria de Lourdes Viana.

A diretora pontua que vem solicitado às autoridades esse “norte”, mas que não houve, até agora, uma resposta efetiva sobre. “Não tivemos ainda a publicação de um protocolo de segurança sanitária e é fundamental que seja feito com antecedência, porque precisamos construir culturas, desenvolver procedimentos e treinar pessoal para que esses protocolos sejam seguros”, destaca.

Ela ainda defendeu que a educação pública e privada seja vista como setor essencial, a fim de que os trabalhadores desta área sejam priorizados nos programas de vacinação. “Precisamos que o setor de educação pública e privada na Bahia seja tratado como setor essencial. A consequência imediata disso seria fazer com que os trabalhadores da educação tivessem prioridade para a vacinação. É fundamental para dar mais tranquilidade e mais segurança a todos nós”, conclui a diretora do Oficina.

Protocolos sanitários prontos
Sem um protocolo oficial a ser seguido, o GVE estabeleceu as próprias regras sanitárias, com ajuda de uma equipe médica, coordenada pelos infectologistas Roberto Badaró e Adriano Oliveira. Segundo Viviane Brito, CEO do Villa Global Education, eles estão prontos desde maio e quase todas as instituições já adaptaram os espaços. Algumas escolas farão a testagem dos profissionais, como é o caso da Villa Global Education, que tem um quadro de 330 trabalhadores. “Nossa defesa é pela educação e pela saúde, portanto, pela vida. [...] Todos os profissionais serão testados antes do retorno das atividades presenciais. Além disso, fizemos uma pesquisa ativa, acompanhamos, diariamente, todos os profissionais, assim como os alunos. Faremos isso também no retorno, uma pesquisa ativa e, diariamente, eles vão preencher um formulário que vai nos dar condição de acompanhar nossa comunidade”, garante Viviane.

A educadora também explicou que os estudantes e profissionais que estiverem com sintomas e suspeita de covid-19 serão direcionados para salas especiais e que cada funcionário terá um EPI (Equipamento de Proteção Individual) específico para cada função. “Temos espaços reservados para acomodar os casos suspeitos e também estabelecemos uma parceria muito forte com as famílias, de observar atentamente se seu filho está com alguma disfunção”, conta Brito.

Crianças mais ansiosas
O GVE ainda fez um balanço sobre o estado emocional das crianças, mais isoladas com a pandemia. De acordo com a diretora da Escola Girassol, Rosa Silvany, elas se encontram mais ansiosas e a família relata quadros de bruxismo e constantes pesadelos. “As crianças que estão online desligam as câmeras, dizem que estão cansadas, têm bruxismos, pesadelos, quando entram na sala de aula começam a roer as unhas de forma compulsiva, tristeza, mesmo em uma aula dinâmica e alegre, a gente vê uma expressão tristonha”, relata Rosa. A diretora do Girassol ainda disse que alguns pais levam os filhos para a porta das escolas, para atenuar a saudade.

“No momento em que essas crianças aparecem com essas situações mais externas, elas estão somatizando, e, de alguma forma, elas estão adoecendo. E isso tem causado uma tristeza generalizada, automaticamente vai para o pai e para a mãe, quando causa uma tristeza dos filhos. Então começa a haver uma tristeza e adoecimento familiar generalizados e as consequências são graves se a gente rapidamente não reverter”, alerta Silvany.

Segundo a diretora Mariana Mongeroth, da Escola Cresça e Apareça, voltada para educação infantil, as crianças têm desenvolvido distúrbios de sono e alimentares. “Tenho tido reuniões semanais com um grupo de pediatras da cidade que me atualiza sobre os dados de consultório. Eles detectaram ansiedade, perda da habilidade motora nas crianças de 0 a 5 anos, distúrbio de sono, distúrbios relacionados à alimentação e isso varia de público e privado. Então você tem desnutrição em crianças de escolas públicas e obesidade nas crianças de escola privada, pela falta de atividade física”, afirma Mariana.

Francisco Mendonça, coordenador do colégio Módulo Criarte, ressalta que as escolas só conseguiram superar a crise financeira por conta da MP 936, que possibilitou a redução de salários e carga horária dos funcionários. Segundo ele, esse desconto foi repassado para as famílias. “Durante o ano de 2020 as escolas tiveram economia de custo por conta das reduções de salários dos professores e funcionários. Tivemos redução também de energia, água, vale-transporte. E toda essa economia foi transferida para as famílias através de desconto”, disse o coordenador. Ele não informou, contudo, quanto foi reduzido da folha de pagamento e quanto de redução de mensalidade foi dada aos familiares.

Com o término da vigência da medida provisória em dezembro, Mendonça alerta que algumas escolas podem vir a falência: “Sem esse benefício, não teríamos como fazer mágica e dar esse desconto às famílias. Não teria condições de manter essas escolas. E o retorno de todos os custos das escolas, se não tiver matrícula, não vai poder pagar 13º, férias, o salário de fevereiro. Elas vão falir, especialmente as de educação infantil, cujo trabalho online não funciona para essas crianças bem pequenas”.

O porta-voz do GVE, Wilson Abdon, que é diretor do Colégio Perfil, pontua que a demanda das famílias para que haja esse retorno presencial cresceu. “Em junho, quando fizemos a primeira pesquisa, a intenção das famílias que não queriam retornar porque não se sentiam seguras era em torno de 75%, 80%. Ou seja, só 20% queria o retorno das aulas presenciais. Hoje esse número está em 50%. Metade quer e metade não querem retornar. Por isso que o retorno será facultativo e com segurança. Queremos que as autoridades entendam e possam ter autorização para o retorno”, explica Abdon.

Procuradas, a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Estadual de Educação afirmaram que não há previsão de retorno para as aulas presenciais. O decreto do governo estadual que suspende as atividades escolares tem validade até 4 de janeiro de 2021.

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O Boulevard Shopping Camaçari funcionará em horário especial para melhor atender os frequentadores durante as compras de fim de ano, garantindo – além de conforto e segurança – mais tempo para a escolha certa do presente.

Confira os horários:

Lojas e serviços

- Sexta (18) e sábado (19), das 10h às 22h.

- Domingo (20): (Le Biscuit, Renner, Americanas, C&A e Riachuelo, das 13h às 20h), demais lojas, das 14h às 20h.

- Segunda (21), terça (22) e quarta (23), das 10h às 22h.

- Quinta (véspera de Natal, dia 24), das 10h às 18h.

- Sexta (Natal, dia 25): Lojas fechadas.

- Quinta (véspera de Ano Novo, dia 31), das 10h às 18h.

- Sexta (Ano Novo, 1º/01/2021) – Lojas Fechadas.

>Praça de alimentação

- Sexta (18) e sábado (19), das 11h às 22h.

- Domingo (20), das 12h às 20h.

- Segunda (21), terça (22) e quarta (23), das 10h às 22h.

- Quinta (véspera de Natal, dia 24), das 11h às 18h.

- Sexta (Natal, dia 25), das 12h às 20h.

- Quinta (véspera de Ano Novo, dia 31), das 11h às 18h.

- Sexta (Ano Novo, 1º/01/2021), das 12h às 20h.

>Academia

- Quinta (17) e sexta (18), das 6h às 22h.

- Sábado (19), das 9h às 18h.

- Domingo (20): Fechada.

- Segunda (21), terça (22) e quarta (23), das 6h às 22h.

- Quinta (véspera de Natal, 24), das 8h às 15h.

- Sexta (Natal, dia 25): Fechada.

- Quinta (véspera de Ano Novo, dia 31), das 8h às 15h, conforme agendamento.

- Sexta (Ano Novo, 1º/01/2021), das 12h às 20h.

>Cinema

- Quinta (véspera de Natal, dia 24): fechado.

- Sexta (Natal, dia 25): Conforme a programação (confira aqui).

- Quinta (véspera de Ano Novo, dia 31): fechado.

- Sexta (Ano Novo, 1º/01/2021): Conforme a programação (confira aqui).

>SAC

- Quinta (véspera de Natal, dia 24): das 10h às 16h.

- Sexta (Natal, dia 25): Fechado.

- Quinta (véspera de Ano Novo, dia 31): fechado.

- Sexta (Ano Novo, 1º/01/2021): fechado

Promoção de Natal

Os clientes do Boulevard, que forem ao empreendimento para as compras de Natal, podem ainda participar da promoção “Compre e Concorra”, que sorteia smartphones semanalmente e, no final, uma moto e um carro. Para isso, é preciso realizar compras no valor de R$ 100 nas lojas participantes (veja regulamento). O sorteio dos smartphones acontece às quintas-feiras até o dia 31 deste mês. O grande prêmio de um carro e uma moto será sorteado no dia 7 de janeiro de 2021. Os sorteios serão realizados pela Loteria Federal.

Número da sorte

Para garantir a segurança dos participantes da promoção, o credenciamento das notas fiscais fornecidas pelas lojas participantes e a emissão dos números da sorte, que dá direito a participar dos sorteios, ocorrerão no formato 100% digital, por meio do aplicativo “Prizor”. Para isso, o cliente deve baixar o app no celular/ tablet ou cadastrar as notas, gerando o número da sorte, no hotsite ou clicando no banner da promoção no site do shopping. A geração do número da sorte e a disponibilização dele, para consulta mediante aplicativo ou hotsite, ocorrerá no prazo de até 48h.

Prevenção e segurança contra a Covid-19

Para oferecer um ambiente seguro aos frequentadores, fornecedores, lojistas e colaboradores, o Boulevard Shopping Camaçari adota diversas medidas contra a disseminação da Covid-19, como higienização adequada dos ambientes e uso de máscara e protetor facial entre os funcionários, além da disponibilização de álcool gel em diversos espaços do empreendimento.

Fonte: Ascom BSC

Publicado em Bahia

De posse dos cupons que dão direito à Cesta de Natal, o público contemplado e as equipes da Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes) se preparam para o momento da entrega do benefício propriamente dito. A distribuição está prevista para os dias 18 e 19 de dezembro, na sede, e dia 20, na costa, sempre das 8h às 14h.

O kit com os alimentos é composto por um panetone, três frangos, dois quilos de arroz, um pacote com 500 gramas de macarrão, óleo de soja, um quilo de farinha de mandioca, dois quilos de feijão carioca, um quilo de açúcar e uma lata de ervilha e milho de 200 gramas.

Durante os três dias de distribuição da Cesta de Natal, um total de 28 pontos de entrega fixos estarão em operação na cidade (17 na sede e 11 na costa), sem contar os nove locais onde o serviço ocorre de forma itinerante. Para retirada do kit, os beneficiários devem estar com os cupons em mãos. A Sedes orienta que o cidadão vá até o ponto de entrega desacompanhado e usando máscara. Nos locais, ainda há aferição de temperatura e sinalização para manter o distanciamento.

Veja, abaixo, a lista com os locais de distribuição, seguido dos bairros que serão atendidos no referido ponto:

Pontos de entrega de cestas e comunidades a serem atendida

SEDE

1-Escola Municipal Alberto Ferreira Brandão: Rua Flor do Campo – Gleba H
Localidades: Burissatuba, Santa Maria e Gleba H.
2-Escola Municipal Helena Celestino de Magalhães: Avenida do Canal – Gravatá
Localidades: Cristo Redentor, Mangueiral, Ficam e Gravatá.
3-Escola Municipal Denise Tavares: Avenida Radial C – Bomba
Localidades: Alto da Cruz, Gleba B, Natal, Parque Satélite e Parque Florestal.
4-Escola Municipal Professora Laurita Souza Ribeiro: Avenida Radial A – Derba
Localidades: Triângulo, Alto do Triângulo, Derba, Gleba A e Camaçari de Dentro.
5-Escola Municipal Félix Joaquim de Moraes: Rua do Canário – Camaçari de Dentro
Localidades: Lama Preta, Jardim Brasília e Jaraguá.
6-Escola Municipal Jardim Santo Antônio: Loteamento Santo Antônio
Localidades: Santo Antônio e Residencial Parque São Vicente
7-Escola Municipal Professor Luís Rogério de Souza: Rua Abaré – Gleba C
Localidades: Gleba C e Bairro dos Quarenta e Seis.
8-Centro de Educação Municipal de Camaçari (CEMC): Rua Araci – Phoc II
Localidades: Phoc II.
9-Escola Municipal Sônia Regina de Sousa: Rua da Flecha – Phoc III
Localidades: Phoc III, Gleba E e Phoc I.
10-Escola Municipal Parque Verde: Condomínio Rio da Prata – Parque Verde
Localidades: Parque Verde I, II, III e Massaranduba.
11-BAMUCA: Rua Bela Vista – Gleba B
Localidades: Nova Vitória e Novo Horizonte.
12-Escola Municipal Luís Pereira Costa: Travessa Nossa Senhora do Carmo – Dois de Julho
Localidades: Centro, Inocoop, Alto da Bela Vista, Dois de Julho, Piaçaveira e Ponto Certo.
13-Escola Municipal Virgínia Reis Tude: Rua Petrolina – Verde Horizonte
Localidades: Verdes Horizontes e Industrial Urbano.
14-Centro Educacional Hidelbrando Lima Filho: Loteamento Parque das Mangabas – Parque das Mangabas
Localidades: Parque das Mangabas, Cascalheira e Loteamento Montenegro.
15-Centro Educacional Yolanda Pires: Rua Principal – Jardim Limoeiro
Localidades: Jardim Limoeiro, Vila Remanescente, Parque das Palmeiras e Bairro Novo.
16-Escola Municipal Santo Antônio: Rua da Praça – Machadinho
Localidades: Machadinho, Capivara, Jorrinho e Parque Real Serra Verde.
17-Escola Municipal Eustáquio Alves de Santana: Rua Bela Vista – Parafuso
Localidade: Parafuso.

ORLA

1-Escola Sílvio Pereira Franco: Avenida Simara Ellery – Catu de Abrantes
Localidade: Catu de Abrantes.
2-Escola Municipal Eliza Dias de Azevedo: Estrada de Buris – Vila de Abrantes
Localidades: Abrantes, Vila de Abrantes, Pau Sul e Malícia.
3-Escola Municipal Maclina Maria da Glória: Rua Direta do Phoc – Buris de Abrantes
Localidades: Buris de Abrantes, Phoc de Abrantes, Estivas e Nova Abrantes.
4-Centro Educacional Tancredo Neves: Rua Direta de Jauá – Jauá
Localidades: Pé de Areia, Jauá e Alto da Bela Vista.
5-Escola Thomaz Camilo: Rua da Mangueira – Areias
Localidade: Areias.
6-Escola Municipal Giltônia Pereira de Souza: Rua Parati – Volta do Robalo – Arembepe
Localidade: Arembepe (Centro) e Fonte das Águas
7-Centro Educacional Darcy Ribeiro: Rua das Flores – Barra do Jacuípe
Localidades: Barra do Jacuípe, Boa Esperança, Estrada Velha, Beco da Margarida, Rua do Saco, Santarém e Alto da Capelinha.
8-Escola Municipal Amélia Rodrigues: Rua São Bento – Monte Gordo
Localidades: Monte Gordo, Bom Jesus, Beco da Cebola, Jacaré, Loteamento São Bento, Loteamento Guarajuba e Senhor do Bonfim.
9-Escola Municipal Américo Ferreira dos Santos: Rua Filogônio de Oliveira – Barra do Pojuca
Localidade: Barra de Pojuca.
10-Escola Municipal Caminho do Mar- Caminho do Mar, S/N, Barra do Jacuípe
Localidades: Residencial Caminho do Mar, Residencial Caminho do Rio, Cetrel, Canto dos Pássaros e Senhor dos Passos.
11-Escola Municipal Fonte da Caixa: Loteamento Fonte da Caixa – Q 17
Localidades: Fonte da Caixa.

ITINERANTES

12-Jordão, Lagoa Seca, Coqueiros de Monte Gordo e Cancelas. (Monte Gordo)
13-Guajirus, Rua da Usina, Rua do Ouro, Rua Mauricio Lima e Itaipu. (Monte Gordo)
14-Alto da Mira, Rua do Palheiro, Rua do Lavra, Palheiro, Biriba, Capoeira Feia e Várzea da Meira. (Monte Gordo)
15-Fazenda Mucambo II – Sem Terra. (Monte Gordo)
16-Joia do Rio, Tiririca, Cachoeirinha e Itacimirim. (Barra do Pojuca)
17-Lôdo, Fazenda Cajazeira e Baratas. (Barra do Pojuca)
18-Cajazeiras de Abrantes, Água Fria, Maracaiúbas, Pau Grande, Sucupira, Rua do Leite, Terra Maior e Cordoaria. (Vila de Abrantes)
19-Rancho Alegre. (Vila de Abrantes)
20- Coqueiros de Arembepe, Piabas, Açu da Capivara, Pau Brasil, Fazenda Estivas, Mesqueira e Couro Dantas. (Arembepe)

Publicado em Bahia

A uma semana do Natal, em meio ao novo aumento de casos de covid-19 e ao registro, em dois dias consecutivos, de mais de 900 mortes pela doença em todo o País, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança uma cartilha com orientações para as festividades de fim de ano. Segundo o documento, a maneira mais segura de celebrar o Natal e o réveillon é ficando em casa com os familiares que já moram juntos, mas caso decidam comemorar com outras pessoas, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação.

A cartilha, que traz orientações para convidados e anfitriões, também reforça que nenhuma ação é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. Entre as principais recomendações estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo ou bebendo - e levar uma extra caso seja necessário trocar -, e lavar as mãos com frequência.

A Fiocruz tem divulgado cards informativos nas redes sociais para facilitar o compartilhamento das recomendações entre familiares e amigos.

Quem não deve participar de comemorações
A Fiocruz recomenda que pessoas que façam parte de um desses grupos mantenham o isolamento domiciliar, não façam visitas ou frequentem eventos.

- Pessoas com sintomas relacionados à covid-19 ou que ainda estão no período de 14 dias desde os primeiros sintomas;

- Quem está aguardando resultado de teste molecular para a covid-19;

- Pessoas que tiveram contato com alguém que teve a doença nos últimos 14 dias;

- Quem faz parte ou mora com alguém do grupo de risco para a doença: portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

Ambiente
Para quem vai receber familiares e amigos em casa, a recomendação é fazer pequenas adaptações ao ambiente. É indicado também levar em consideração o tamanho do espaço disponível na hora de montar a lista de convidados, para que seja possível manter a distância de dois metros entre eles.

- Evite música alta: quanto maior o esforço para falar alto ou gritar para ser ouvido, maior a chance de liberar partículas do vírus no ar;

- Escolha ambientes abertos ou bem ventilados; evite ar condicionado;

- Oriente os convidados a não se sentarem todos juntos. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

- Disponibilize álcool gel nos ambientes;

- Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

- Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano;

Alimentos
Tradicionalmente, a ceia de Natal é posta em uma mesa para que cada um dos convidados se sirva. Neste ano, a recomendação é apostar em pratos individuais para evitar que várias pessoas toquem nos mesmos objetos.

- Use máscara durante o preparo da comida;

- Se possível, peça aos convidados para levar sua própria comida e bebida;

- Caso ofereça bebidas, escolha embalagens individuais (latas ou garrafas);

- Ofereça condimentos e temperos embalados individualmente, sempre que possível;

- Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa.

Publicado em Bahia

O Governo do Estado vai injetar R$ 4,26 bilhões na economia da baiana, em cerca de 30 dias, com o pagamento dos servidores ativos, aposentados e pensionistas. O montante corresponde à quitação das folhas de novembro, dezembro e do 13º salário. O aporte financeiro vai ajudar a aquecer a economia do Estado, criando um efeito multiplicador diante do cenário de estagnação pelo qual o país atravessa na pandemia.

A Secretaria da Administração (Saeb) quitou a folha do mês de novembro no dia 30, totalizando o valor de R$ 1,48 bilhão, pago para 270 mil servidores do Estado, somados àqueles em atividade, aos aposentados e aos pensionistas. No dia 18 de dezembro, conforme tabela publicada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) no começo deste ano, será quitada a segunda parcela do 13º salário, um montante de aproximadamente R$ 1,32 milhão pago para o funcionalismo (ativos, inativos e pensionistas).
Já a folha de pagamento de dezembro, para aposentados e pensionistas, será antecipada para o dia 29 deste mês, enquanto os ativos recebem no dia 30, totalizando um montante estimado em R$ 1,44 bilhão.

Somados os valores das duas folhas de pagamento com a quitação do 13º salário, o governo injeta o total de R$ 4,26 bilhões na economia baiana, em cerca de trinta dias. O montante vai ajudar a movimentar o mercado, em forma de consumo das famílias, pagamentos, investimentos, dentre outros.

Equilíbrio fiscal

"Em tempos de pandemia e incertezas quanto a um plano nacional de vacinação que ajude o país a sair da atual crise sanitária e a promover uma retomada efetiva do crescimento econômico, os recursos desembolsados pelo governo neste final de ano representam uma quantia considerável em circulação em todo o Estado e contribuem para estimular a economia baiana", avaliou o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório.

O Estado, lembrou Manoel Vitório, segue com a máquina pública em pleno funcionamento e cumprindo rigorosamente em dia os compromissos com servidores e fornecedores, fruto de uma estratégia vitoriosa sob a liderança do governador Rui Costa, baseada no equilíbrio das contas públicas por meio de qualificação do gasto, modernização do fisco e combate à sonegação. O Estado da Bahia, lembra, implementou uma reforma administrativa na transição de governo entre 2014 e 2015, reduzindo de 27 para 24 o número de secretarias estaduais e implantando no âmbito da Sefaz-Ba a Coordenação de Qualidade do Gasto Público, destinada a assegurar o controle das despesas com custeio na administração pública. O governo também promoveu a redução de cargos comissionados.

O secretário da Administração, Edelvino Góes, também destacou o equilíbrio fiscal do estado, mesmo diante de um cenário econômico desfavorável, com uma recessão anterior à pandemia, que foi agravada pela Covid-19. "Mais uma vez a Bahia se sobressai na gestão fiscal, mantendo suas contas ajustadas e conseguindo honrar seus compromissos mesmo diante da diminuição da atividade econômica e consequente queda da arrecadação tributária provocadas pelo Coronavírus", analisou.

Publicado em Economia

O número de casos ativos da Covid – 19 em Camaçari subiu para 164, segundo Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (15/12), no momento, 148 pessoas estão em isolamento domiciliar, 09 ocupam leitos do sistema público de saúde e 07 da rede privada. Dois óbitos seguem em investigação.

O Boletim apresenta um total de 6.988 pessoas infectadas, sendo que 6.689 estão recuperadas. 135 pacientes com a doença que evoluíram para óbito. Outras 02 mortes seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h.

Publicado em Saúde

Nesta terça-feira (15/12), o prefeito Elinaldo Araújo assinou o termo de compromisso da agenda de trabalho proposta pela 7a edição do Programa Prefeito Amigo da Criança (PPAC), para a gestão de 2021 a 2024. Quem encaminhou a pauta foram os gestores da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), o secretário, José Matos, e a subsecretária e articuladora do Programa, Janete Ferreira.

A agenda de trabalho para essa próxima gestão inclui a continuação do desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o público infantojuvenil; o fortalecimento e ampliação do diálogo da Rede de Proteção Integral às crianças e aos adolescentes entre o executivo, judiciário, Ministério Público e Organizações da Sociedade Civil (OSCs); da atuação do Conselho Municipal dos Direitos; fortalecimento da relação com Conselhos Tutelares e do Fundo Municipal.

O Prefeito Amigo da Criança foi criado em 1996 e é um dos programas realizados pela Fundação Abrinq, que tem como proposta mobilizar, valorizar e assessorar tecnicamente os prefeitos (as) que assumem a criança e o adolescente como prioridade na gestão municipal, e Camaçari conseguiu pela primeira vez esse título, graças o constante trabalho da gestão por meio de ação conjunta entre a Serin e demais secretarias; órgãos municipais e estaduais; e da sociedade civil.

Segundo Janete Ferreira, os trabalhos irão se intensificar nessa próxima edição. " Através da sensibilidade do Executivo, vamos ampliar as ações com foco na erradicação do trabalho infantil e das ações integradas nas áreas da educação, lazer, esporte, cultura e desenvolvimento social ", pontuou a gestora.

Publicado em Bahia

Continua caindo o número de casos ativos da Covid – 19 em Camaçari, segundo Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com os dados divulgados nesta terca-feira (15/12), no momento há 128 pessoas infectadas no município, desses, 112 estão em isolamento domiciliar, 09 ocupam leitos do sistema público de saúde e 07 da rede privada. Dois óbitos seguem em investigação.

O Boletim apresenta um total de 6.949 pessoas infectadas, sendo que 6.686 estão recuperadas. 135 pacientes com a doença que evoluíram para óbito. Outras 02 mortes seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h.

Publicado em Saúde