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Em busca de continuar proporcionando melhores condições de mobilidade urbana para a população que reside na sede, costa e zona rural do município, a Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), dá sequência nesta semana às obras de pavimentação asfáltica no Loteamento Montenegro, situado na BA-531, popularmente conhecida como Estrada da Cascalheira.

De acordo com a equipe técnica da secretaria, diversas ruas estão sendo beneficiadas com melhorias na sua infraestrutura. Sendo assim, podemos destacar a Rua Tomás Montenegro que recebeu, nesta sexta-feira (2/10), pavimentação asfáltica em uma área de aproximadamente 2.200 metros quadrados.

Ainda conforme a Seinfra, a rua possui em torno de 370 metros de extensão e antes de receber o pavimento foram instalados 200 metros de drenagem, além de aproximadamente 1.100 metros de passeio em concreto. Essa é uma reivindicação antiga dos moradores da comunidade e, em breve, os populares poderão trafegar pela via com mais segurança e tranquilidade.

Paralelo às intervenções executadas pela administração municipal na Rua Tomás Montenegro, outras vias como a Avenida Garcez Montenegro, Tomázia Josefina Mesquita Montenegro, Desembargador Tomás Garcez Paranhos Montenegro, Amélia Montenegro de Almeida e Renê Montenegro também passam por obras de pavimentação asfáltica.

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A Prefeitura de Camaçari mantém uma agenda intensa de obras de melhoramento da mobilidade urbana, levando serviços de drenagem e asfaltamento para ruas onde não havia qualquer tipo de pavimentação. Desde o final do mês de julho, o bairro Parque Real Serra Verde, na sede, vem recebendo serviços de adequação do escoamento pluvial e preparo do solo com trabalhos de sub-base e base, e nesta sexta-feira (2/10), o asfalto chegou à localidade.

A via a receber a malha asfáltica é a Rua Pinheiro, que corresponde a 2.520 m² de área pavimentada, acompanhados de 1.260 m² de passeios. De acordo com a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), pasta responsável pela obra, a expectativa é que mais de 20 ruas sejam asfaltadas neste bairro.

Ainda conforme a Seinfra, os serviços referentes à drenagem e ao preparo do solo para receber o asfalto continuam em outras vias do Parque Real Serra Verde, sendo que, até o momento, já foram promovidos aproximadamente 640 metros de drenagem e o ritmo do trabalho vem aumentando, com o auxílio das condições climáticas favoráveis.

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A Prefeitura de Camaçari, através das Secretarias da Habitação (Sehab), do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes) e do Desenvolvimento urbano e Meio Ambiente (Sedur), tem acompanhado a situação dos moradores do bloco 19, do Residencial Lucaia, localizado no Ponto Certo. A unidade apresenta problemas estruturais, o que causa insegurança às famílias que residem no prédio.

A Caixa foi acionada e um engenheiro esteve no local para realização de uma vistoria técnica. No bloco onde existe o problema moram 17 famílias, que estão obrigadas a deixar os imóveis por conta dos riscos que as falhas na estrutura representam.

Enquanto a instituição financeira não se posiciona, a prefeitura disponibilizou auxílio aluguel para os moradores do bloco. "Estamos empenhados, enquanto gestão, em auxiliar essas famílias. Entendemos que o problema não é nosso, e sim da Caixa Econômica e da construtora responsável pela obra do imóvel. No entanto, garantimos o auxílio aluguel até que o serviço do prédio seja feito e que eles possam retornar a residir de maneira segura", explicou a secretária da Sedes, Andréa Montenegro.

A moradora do prédio, Lucijane dos Santos, diz que o apoio da gestão foi importante. "Nesse momento em que a gente precisa, a prefeitura chegou junto. Fez as visitas, ouviu as nossas demandas e nos ajudou. Exerceu um papel fundamental desde o começo do problema, quando entramos em contato com eles", disse ao agradecer.

De acordo com a secretária da Habitação, Vivian Angelim, a pasta ficará responsável pelo acompanhamento de todo o processo. "Estamos acompanhando o caso para garantir que tudo seja feito com cautela e qualidade. Não iremos descansar até que a situação seja solucionada. A nossa equipe jurídica tem se dedicado a cobrar da Caixa e da construtora responsável pela obra, a solução do problema", disse a gestora da pasta.

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A Prefeitura de Camaçari foi notificada pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA) sobre supostos recebimentos inadequados do Auxílio Emergencial por servidores públicos municipais ativos e inativos. A notificação, entregue na terça-feira (29/9), instrui o Poder Executivo a averiguar os casos indicados, orientando os envolvidos sobre o procedimento a ser adotado para a devolução do benefício e/ou registro de possível fraude.

O Auxílio Emergencial é um benefício instituído pela Lei Federal nº 13.982, de 2 de abril de 2020, para prestar assistência em caráter temporário e urgente, durante a crise financeira instaurada pela pandemia da Covid-19, aos cidadãos em situação de vulnerabilidade que se encaixem nos requisitos preestabelecidos na referida lei. Agentes público, sejam eles ativos ou aposentados, não integram o grupo de beneficiários do Auxílio Emergencial.

De acordo com a Secretaria da Administração (Secad), já há uma lista de casos suspeitos e cada indício de irregularidade será apurado. A pasta informa ainda que possíveis medidas disciplinares poderão ser tomadas, a depender do resultado das análises, já que nomes na lista também podem ter sido vítimas de fraude, a exemplo da utilização do CPF e manipulação de dados pessoais por terceiros, sem consentimento.

A notificação aos servidores, indicados por meio do sistema do Ministério da Cidadania, ocorrerá de forma individual e reservada, conforme orientação expressa na notificação. Além da Prefeitura de Camaçari, documento de igual teor também foi endereçado à Câmara de Vereadores.

Ascom : PMC

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Quatro suspeitos, um deles foragido por homicídio, foram presos na quarta-feira (30) em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, em uma ação que teve ainda apressnaõ de uma submetralhadora, uma pistola, um revólver e munições.

Dois dos suspeitos foram presos no bairro da Lama Preta durante ações ostensivas do 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM/Camaçari). Eles tentaram escapar, mas foram alcançados. Com eles, foram apreendidos uma submetralhadora calibre 9mm, carregador, munições e oito porções de maconha.

O segundo flagrante envolveu outra equipe que patrulhava no bairro Alto da Bela Vista. Os PMs desconfiaram do volume por baixo da camisa de um homem na rua e fizeram a abordagem. Encontraram com ele um revólver calibre 38, munições e R$ 55.

Por último, no bairro Nova Vitória, um criminoso reagiu a uma tentativa de abordagem de outra guarnição. Segundo a polícia, houve troca de tiros e o homem foi baleado. Ele foi encaminhanado para o Hospital Geral de Camaçari. Com ele foram apreendidos uma pistola calibre 9mm, carregador, munições, cinco pinos de cocaína e 60 embalagens com crack.

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Camaçari registra 6.045 casos de covid-19 em Camaçari, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) no final da tarde desta quinta-feira (01). 5.798 pacientes foram considerados curados, segundo o boletim.

De acordo com a Sesau, 135 casos estão ativos e 12 pessoas ocupam leitos da rede pública de saúde. Até o momento, o município contabiliza 112 vidas perdidas para a doença.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

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O aumento nos preços de materiais de construção na Bahia fez a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) iniciar uma operação para verificar se existe uma prática abusiva por parte dos estabelecimentos comerciais que vendem esses produtos. De março para outubro, o preço do bloco (pacote com mil unidades) passou de R$ 450 para R$ 1200 a R$ 1100, como noticiado pelo CORREIO. Já o tubo de PVC de 6 metros, antes R$ 43, agora custa R$ 65, e a telha eternit, encontrada a R$ 12,50, subiu para $19,50. Para apurar se existe superfaturamento dessas empresas, o Procon notificou 27 lojas no estado desde quarta-feira (30), quando a operação se iniciou.

A ação pretende investigar se o reajuste nos valores foi feito pelos comerciantes, pela indústria ou pelos produtores. “O que a gente quer saber é se foram as empresas de materiais de construção que praticaram o evento ou se o reajuste já veio repassado para eles”, explicou o diretor de fiscalização do Procon, Iratan Vilas Boas. As visitas às lojas estão sendo feitas a partir das denúncias recebidas, pelas quais o órgão destacou “aumento de preço significativo” de blocos cerâmicos, blocos de concreto, cimento, areia e britas.

Ao notificar esses estabelecimentos, o Procon dá o prazo de 10 dias para que eles entreguem as notas fiscais dos produtos comprados antes e depois da pandemia. A partir daí, os valores serão catalogados e as empresas terão de apresentar uma explicação para o aumento, se for constatado.

“O comércio é livre, mas não é cabível um comerciante elevar os preços de seus produtos durante uma crise. É preciso ter uma justificativa, uma causa justa. Se a justificativa não for convincente, essas empresas serão autuadas”, acrescentou Vilas Boas.

Segundo o Procon, a multa varia de R$ 400 a R$ 6 milhões, a depender do porte da empresa, número de consumidores lesados e a natureza da infração.

Na loja O Fazendão, em Cajazeiras, o proprietário Gilberto Cerqueira disse que tudo aumentou em torno de 50% nos últimos 6 meses. “Não tem um produto vilão, todos os meus 60 mil itens sofreram aumentos. Todos os meus 50 fornecedores aumentaram e você é obrigado a repassar”, relatou Cerqueira. Ele disse ainda que deixou de vender bloco cerâmico por conta da subida de preço, que aumenta todos os meses. “Eu vendo meu estoque e no mês seguinte, quando vou comprar, eu compro mais caro porque a indústria já subiu. Todo mês é 8, 12, 15%. Não tá dando vontade nem de trabalhar. Não sei onde isso vai parar”, desabafou o empresário.

O mesmo aconteceu na Peixe Material de Construção, no bairro Tancredo Neves. “A situação tá complicada, os materiais estão vindo com reajuste de 20 a 40%. Quando a gente repassa para o cliente, a gente explica que não é da nossa parte, já vem da indústria. Ou a gente aumenta, ou não tem nenhum tipo de lucro”, esclarece Alex Silva, proprietário da loja. Ele tem mudado de fornecedor durante a pandemia, a fim de encontrar o melhor preço de fábrica. Porém, muitas vezes nem encontra os produtos.

Falta matéria-prima
“Tem 20 dias que estou tentando comprar cimento. Na empresa que eu comprava tinta, eles informaram que estão sem material até dezembro. Teve um dia que fomos na porta da fábrica pegar alumínio, tinha 10 carretas, inclusive de outros estados, para retirar material, e não tinha matéria prima. A gente fica preocupado” exemplificou Silva. A porta de alumínio, que ele vendia a R$280, passou a custar R$ 380 em sua loja.

O presidente da Associação de Comerciantes de Material de Construção da Bahia (Acomac-BA), Geraldo Cordeiro, explica que a falta de matéria prima ocorre pela alta demanda do mercado, que as empresas não estão dando conta. “O que está ocorrendo é a falta de produtos, não só material de construção. Pela demanda, que está muito forte, o preço vai aumentando, é algo natural. E as fábricas estavam paradas no início da pandemia, então não conseguiu atender o mercado, mas até dezembro deve se normalizar”, diz Cordeiro.

A empresa SIL, que vende fios e cabos elétricos de baixa tensão próprios para lojas de materiais de construção, explica que houve uma redução na extração de cobre e falta de PVC, material que faz o isolamento do fio. Com o estoque menor, a empresa limitou a quantidade que cada cliente receberia do produto. “O cobre foi o primeiro material a ficar escasso por conta da diminuição da extração devido à covid. Teve uma escassez de matéria-prima mas não chegou a faltar material, porque fizemos um planejamento para atender todo o Brasil, dividindo a quantidade para cada cliente”, explicou o gerente comercial Nordeste, Márcio Scorsatto.

Como denunciar
Caso o consumidor note algum abuso de preço, é possível ajudar o Procon nesta fiscalização, já que as equipes visitam as lojas a partir das denúncias. Elas podem ser encaminhadas, inclusive anonimamente, através do Aplicativo PROCON BA MOBILE ou pelo E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

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A prefeitura de Camaçari vai apurar a denúncia de grilagem no Loteamento Hilda Malícia, em Vila de Abrantes. Técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente da cidade (Sedur) farão uma vistoria no terreno, que vem sendo cobiçado por milicianos que atuam em várias regiões do município e da cidade vizinha de Simões Filho.

"Vamos averiguar o que aconteceu na área, se procede a formação de grilagem”, declarou o secretário Genival Seixas. Ele disse que os técnicos devem ir ao local até essa sexta-feira (2). A medida foi adotada após denúncia do CORREIO, que teve acesso com exclusividade ao vídeo feito por um dos herdeiros do terreno, Wilson Messias de Souza, o Cidinho.

Na gravação, feita em janeiro deste ano, Cidinho denuncia um esquema de grilagem envolvendo policiais militares e pelo qual vinha sendo ameaçado. Ainda no vídeo, o herdeiro aponta o sócio de uma imobiliária, Cleves Salviano da Silva, como o grileiro, chefe da milícia. Dois meses após a denúncia, Cidinho foi assassinado por uma dupla de motoqueiros em Abrantes.

O secretário Seixas disse ainda que vai verificar as condições legais do loteamento. "Vamos averiguar o que aconteceu na área, se procede a formação de grilagem. Vamos também averiguar se há a conclusão do espólio, que é o conjunto dos bens que integra o patrimônio deixado pelo falecido e que serão partilhados no inventário. Somente após esse processo é possível vender as terras. Veremos também se o loteamento é regular, de acordo com os procedimentos da prefeitura", declarou.

Intimidação
Na manhã dessa quinta-feira (1), homens que seriam policiais militares ligados a Cleves Salviano amanheceram no Loteamento Hilda Malícia. Mantendo novamente uma certa distância, eles observavam toda a movimentação dos compradores dos lotes, os quais querem expulsar para dar continuidade à exploração imobiliária clandestina. Nas imagens feitas pelas próprias vítimas, aparecem três homens, usando camisas preta, branca e vermelha, cada um, ao lado de um carro branco.

Ainda de acordo com eles, esses homens seriam policiais que fazem segurança para Cleves, tendo como o chefe desse grupo armado um subtenente da 52ª Companhia Independente (CIPM/Lauro de Freitas). “ Pois é. O que a gente sabe é que Cleves prometeu a cada um deles um terreno para expulsar todos nós”, disse um dos entrevistados.

Vídeo
O vídeo ao qual o CORREIO teve acesso com exclusividade já foi analisado pela Polícia Civil. A gravação chegou à reportagem uma semana após as mortes do soldado da PM Ítalo de Andrade Pessoa e do amigo dele, o ex-fuzileiro naval Cleverson Santos Ribeiro, assassinados no dia 11 deste mês em Camaçari. Segundo moradores da região, um dos autores dessas execuções, um sargento da 59ª Companhia Independente (CIPM/Vila de Abrantes), e um outro PM, um tenente da 31ª CIPM de Valéria, fazem parte da mesma milícia que vem atuando no Loteamento Hilda Malícia, intimidando pouco mais de 40 pessoas que compraram terreno no local – uma área de aproximadamente 24 mil metros quadrados – e ameaçando também Cidinho.

Estes militares estariam a serviço de Cleves, mencionado em vídeo feito pelo próprio Cidinho. “Tem um suposto proprietário, tal de Cleves Salviano da Silva. Esse cara aí está enchendo o meu saco. Fui na corregedoria, na delegacia e nada resolve porque ele disse que compra todo mundo. Compra juiz, compra delegado, agentes policiais, compra até o comandante da PM ... Ele tem dinheiro. Mas é grileiro. É do Belém do Pará. Saiu de lá para roubar as terras aqui. As minhas terras ele não vai roubar...”, diz a mensagem de Cidinho, gravada dois meses antes de ele ter sido assassinado.

Em 03 de janeiro de 2016, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou Cleves e outras três pessoas pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato e falsificação de documentos. Na denúncia do promotor Francisco Sérgio D’Andrea Espinheira, os quatro entraram com uma ação cautelar contra um dos sócios da Imobiliária Girassol Ltda, apresentando contratos falsos, selos inautênticos, alteração contratual com assinaturas falsas, quebra ilegal de sigilo bancário, de acordo com perícia criminal. O CORREIO procurou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e aguarda um posicionamento.

Polícia
A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que o assassinato de Cidinho é investigado pela 26ª Delegacia (Vila de Abrantes), unidade onde a vítima já havia registrado um boletim de ocorrência por ameaça contra Cleves e outras três pessoas. Na ocasião, a PM foi acionada para conter um grupo de homens armados, mas nenhuma arma foi apreendida. No entanto, todos foram conduzidos à delegacia.

Em relação à morte de Cidinho, a reportagem questionou a delegada Daniele Monteiro, titular da 25ª DP, se Cleves em algum momento foi intimado no inquérito que apura o crime. Por meio da assessoria da PC, a delegada respondeu que “a morte de Wilson segue em apuração na 26ª DT, sem autoria definida”. Já sobre a denúncia compartilhada nas redes sociais, a delegada através da assessoria disse que “o vídeo já foi analisado”.

Crime
Apesar de a polícia não dar detalhes sobre a investigação que apura a morte de Cidinho, parentes da vítima não têm dúvida de que o crime está relacionado com a ação de grilagem comandada por Cleves no Loteamento Hilda Malícia, uma região que foi ainda valorizada com a construção de empreendidos como o Outlet Premium Salvador, em Abrantes. “Cidinho não aceitava o que eles vêm fazendo. Eles querem tomar a terra que é por direito nossa, herança de nossa família. Cidinho foi várias vezes ameaçado pelos capangas de Cleves”, declarou um dos irmãos de Cidinho que preferiu não revelar o nome.

Ele disse ao CORREIO que o loteamento fazia parte da Fazenda Malícia, uma área de 757 mil metros quadrados pertencente ao avô deles, Rufino Bonfim, conforme uma declaração de 05 de fevereiro de 1965. Com o passar dos anos, as terras foram divididas e posteriormente vendidas. Seu Rufino faleceu e deixou oito filhos, que lhe deram netos, entre eles Maria Hilda, que também já morreu. Como ela não era casa e nem teve filhos, os seus irmãos herdaram a sua parte, os cerca de 24 mil metros quadrados, que passaram a ser loteados há pouco tempo na Rua Malícia de Cima.

No entanto, há cerca de um ano, os herdeiros foram surpreendidos com a chegada dos grileiros que se apresentavam como donos do terreno e ameaçavam com homens armados as pessoas que já adquiriram seus lotes. “Ele (Cleves) não tem escritura. O documento que ele diz por aí que tem é de uma propriedade no Alto das Pombas, em Salvador”, disse um dos herdeiros exibindo documentos que comprovam a relação de parentesco com Rufino Bonfim e Maria Hilda.

Ele disse que Cidinho era o caçula dos irmãos e, por isso, tinha mais disposição para brigar pela família. Cabia à vítima a função de providenciar a escritura do terreno. "Ele já tinha ido algumas vezes na prefeitura de Camaçari, mas não tinha resolvido nada ainda", contou.

Diante da falta de respostas para suas denúncias formais aos órgãos da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP), Cidinho, um dos herdeiros que vendia os lotes, denunciou o que seria um esquema de grilagem. Então, as intimidações passaram a ser mais constantes, o que levou a vítima a adotar uma atitude extrema. “Ele chegou num bar e atirou contra quatro homens de Cleves, dois deles policiais. Não matou ninguém”, contou o irmão. Neste dia, uma pessoa foi atingida na perna quando passava na hora.

No dia 12 de abril deste ano, Cidinho estava na Vila Tirantes, em Vila de Abrantes, quando foi surpreendido por dois homens numa moto. “Um deles disse: ‘Cidinho’ sua hora chegou’ e atirou. Ele morreu no local”, contou o irmão.

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A Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), por meio da Coordenadoria de Proteção Social Especial, entregou na tarde desta quarta-feira (30/9), a segunda unidade da Casa Lar de Camaçari, um serviço de acolhimento destinado às crianças e adolescentes que estão sob afastamento do convívio familiar por medida protetiva, emitida pelo Poder Judiciário.

A inauguração da segunda casa de acolhimento no município corresponde à oferta de 10 novas vagas para menores cujas famílias ou responsáveis se encontrem temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de proteção. A iniciativa atende as orientações da Política Nacional de Assistência Social e a nova Casa Lar também terá uma mãe social que ficará responsável por prestar os devidos cuidados aos assistidos.

A Sedes explica que o serviço é ofertado de forma que se aproxime ao máximo da rotina de um ambiente doméstico, além de favorecer o convívio familiar e comunitário dos acolhidos. Juntas, as duas unidades da Casa Lar de Camaçari possibilitam o acolhimento de até 20 crianças e adolescentes com idade igual ou inferior a 17 anos. O ingresso ocorre mediante decisão da Justiça, que fixou como tempo máximo de permanência o período de um ano e meio.
Além da cuidadora residente (mãe social) e sua substituta, a Casa Lar conta com uma equipe multiprofissional composta por coordenador, assistente social e psicólogo. Para oferta do serviço, o governo municipal firmou um termo de colaboração com a Organização Aldeias Infantis SOS Brasil. A primeira Casa Lar de Camaçari foi inaugurada em 2018, durante o segundo ano de gestão do prefeito Elinaldo Araújo. Anteriormente, as crianças ou adolescentes eram acolhidos em outro município.

A gestora da Sedes, Andrea Montenegro, falou sobre a importância de ter mais uma Casa Lar abrindo as portas no município. “Hoje inauguramos mais uma Casa Lar para acolher as crianças e adolescente que estiverem em vulnerabilidade social. Trata-se de um avanço nas políticas públicas sociais para este público”, definiu a secretária.

A consciência de que a este avanço fortalece a rede de proteção do menor também ficou evidente na fala da coordenadora do serviço de acolhimento das Aldeias Infantis, Olívia Valente. “Estamos na cidade desde 2018 e o fato de, já em 2020, ampliarmos o serviço para uma segunda casa, mostra o quanto o município tem se importado com as questões da infância. Bom seria se os direitos não fossem violados e as crianças não precisassem vir pra cá, mas infelizmente isso ocorre e o serviço precisa ser ofertado”, comentou.

Também participaram do evento, além de integrantes da equipe técnica da Sedes, representantes do Ministério Público; do Conselho Tutelar; da Defensoria Pública; da Vara da Infância e Juventude; do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Saúde; e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Aldeias Infantis – A Aldeias Infantis SOS Brasil é uma organização sem fins lucrativos, de promoção ao desenvolvimento social, que trabalha desde 1949 na defesa, garantia e promoção dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. No Brasil, os serviços são desenvolvidos em 24 programas presentes em 12 estados brasileiros e no Distrito Federal. Os programas atuam em duas frentes, a de acolhimento, com as Casas Lares, e a de fortalecimento familiar e comunitário.

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As obras de requalificação da Praça do Burissatuba, equipamento que recebe o mesmo nome da comunidade encontra-se em ritmo acelerado e com 60% das intervenções previstas para o local realizadas. A ação é executada pela Prefeitura de Camaçari, por intermédio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) em uma área de aproximadamente 3 mil metros quadrados.

Conforme o relatório da equipe técnica da Seinfra, até o momento foram executados os serviços de pavimentação asfáltica, construção do quiosque aberto, parque infantil, quadra de futevôlei, postes de iluminação e jardins. Ainda estão sendo realizados os serviços de construção das rampas de acessibilidade e passeio.

De um modo geral, o projeto prevê a instalação de toda pavimentação da praça, bancos, quiosque aberto, parque infantil, equipamentos de ginástica, quadra de futevôlei, jardins, postes de iluminação, piso podo tátil e rampas de acessibilidade. A proposta também abarca toda a pavimentação em volta da praça para acesso de veículos e a construção de passeios em toda a extensão em frente às casas existentes.

Antes do início das obras de requalificação, o espaço estava apenas com vegetação, sem iluminação e subutilizado. Agora, será transformado em um ambiente seguro e acolhedor para que as famílias possam aproveitar. Ainda de acordo com a pasta, a proposta de intervenção nessa localidade foi planejada a partir de análises e estudos que proporcionem a melhoria da utilização do espaço público existente, bem como ofertar mais uma opção de lazer de qualidade para a população.

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