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Josué Marinho, candidato a prefeito de Camaçari pelo PV, retirou sua candidatura para apoiar a candidata à prefeita Ivoneide Caetano (PT), neste domingo (08/11). Marinho afirmou que a reta final é o melhor momento para unir forças com quem tem projetos parecidos para o município.

“Estou agradecido pelo apoio que tive na nossa caminhada até aqui, mas só nos resta sete dias, então a vontade de transformar Camaçari fala mais alto. O compromisso de Ivoneide com Camaçari é muito próximo do meu, por isso estou, aqui, manifestando publicamente meu voto no 13, e pedindo a você que vote em Ivoneide para que Camaçari possa reencontrar seu brilho”, revelou.

Ivoneide agradece apoios na reta final
A candidata Ivoneide Caetano (PT) agradeceu o apoio do, agora, ex-candidato e afirmou que vai contar com a experiência de Josué Marinho para transformar Camaçari. O pevista foi o terceiro candidato a declarar apoio à Ivoneide na reta final da campanha.

“Quando mais perto do dia 15, mais tenho a certeza que Camaçari vai sorrir de novo. Está todo mundo vindo para o lado de cá porque esse é um projeto do povo de Camaçari, de Ivoneide, de Josué e de todos os partidos aliados. Vamos juntos buscar desenvolvimento econômico para melhorar a vida das pessoas em Camaçari. Tenho certeza, Marinho, que vou poder contar com sua experiência para me ajudar a organizar essa cidade”, enfatizou.

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Com o propósito de continuar proporcionando mais qualidade de vida para a população, a Prefeitura de Camaçari realizou a instalação da placa que representa o início de mais uma obra de requalificação. Desta vez, as intervenções serão executadas no Campo São Vicente, localizado na Rua A, no Residencial Parque São Vicente e possui uma área de aproximadamente 2.680 metros quadrados (m²).

Conforme a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), o projeto prevê a instalação de alambrado com tela de arame galvanizado, revestido em PVC, fixada com tubos de aço galvanizado, construção da quadra de futevôlei, além de substituição da iluminação existente. A iniciativa faz parte do pacote de melhorias que visam a modernização dos espaços públicos, assim como também o estímulo à prática de atividades esportivas na cidade.

Entusiasmada com o início das intervenções, a titular da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Sejuv), Dilma Mendes, visitou o local e aproveitou para ressaltar a importância de garantir que as políticas públicas voltadas para o esporte alcance o maior número de pessoas.

"Estou muito feliz com o que será feito neste campo. As equipes técnicas do Esporte e da Infraestrutura tinham detectado há um bom tempo a necessidade de realizar melhorias nesse bairro. Tenho certeza que com a requalificação do campo, o esporte esteja mais perto da comunidade", destacou.

O Campo São Vicente será transformado em um equipamento preparado para receber pessoas de todas as idades.

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Elas são mais da metade da população baiana, mas continuam sub-representadas nas eleições municipais. Sim, as mulheres respondem por apenas 14,71% dos 1.366 pedidos de inscrição de candidaturas para o cargo de prefeita nas 417 cidades da Bahia. Em 2016, as candidatas ao posto totalizavam 14,93% das 1.246 solicitações. Ou seja, as mulheres perderam representatividade dentro da mesma faixa dos 14%. Os dados foram retirados do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 16h10 desta quarta-feira (4).

Em números absolutos, são 15 mulheres a mais concorrendo ao cargo em 2020, quando comparado a 2016. A Bahia passou de 186 pedidos de registro da candidaturas femininas às prefeitura para 201 solicitações nesta eleição. No sexo oposto, são 105 a mais.

Em 2020, o TSE regsitrou 162 municípios com pedidos de registro de candidaturas femininas para às prefeituras. Apenas 38,85% das 417 cidades baianas tiveram pedidos de registro de candidatura de mulheres ao posto neste ano.

Nacionalmente, a quantidade de pedidos de inscrição de candidaturas femininas para as prefeituras de todo Brasil cresceu. Em 2016, foram registradas 2.149 solicitações, o que representava 12,97% do total. Neste pleito, as mulheres são 13,43% dos 19.342 candidatos que requisitaram a participação na disputa pelo cargo de prefeito, com 2.597 postulantes.

Em pequeno número nas urnas, poucas mulheres também são eleitas. Segundo dados da pesquisa Perfil das prefeitas no Brasil: mandato 2017-2020, do Instituto Alziras, apenas 13% dos municípios baianos eram governados por mulheres em 2018.

A professora do Departamento de Estudo de Gênero e Feminismo e pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Neim/UFBA), Maíra Kubík, aponta que existe um quadro geral de exclusão da mulher da política tradicional.

É nas eleições proporcionais, como para os cargos de vereador, existe um pequeno aumento da candidatura de mulheres como consequência das cotas de 30% para as candidatas, afirma a estudiosa.

“Esse pequeno aumento não ocorre nas majoritárias, que são as candidaturas que mais representam o partido, onde se unifica a disputa da eleição e é mais difícil uma mulher conseguir a indicação para esse espaço de mais poder”, afirma a pesquisadora.

Segundo a professora, as pesquisas indicam que as candidaturas com mais estrutura e financiamento são as vitoriosas. Esse fato também reduz as chances de eleição de uma candidata ao passo que as grande siglas com mais recurso, majoritariamente, indicam candidatos do gênero masculino. “As mulheres não possuem a mesma estrutura de campanha que os homens. É preciso que elas possam participar mais dos partidos, que sejam vistas como representantes legítimas da sigla, possam se candidatar e tenham uma campanha estruturada caso sejam indicadas para a majoritária”, pontua Kubík.

Candidaturas simultâneas
Três é o número máximo de pedidos de inscrição de candidaturas femininas para a prefeitura em uma mesma cidade da Bahia em 2020. O recorde foi registrado em cinco municípios, mas em só três deles todas as mulheres tiveram a solicitação deferida e podem concorrer ao cargo. Esse é o caso de Morro do Chapéu, onde três postulantes do sexo feminino e um homem competem pela vaga no poder executivo.

Apesar do marco, todas as postulantes de Morro do Chapéu concordam que suas candidaturas não são fruto de um trabalho de apoio à participação femininas na política e de empoderamento das mulheres da cidade, que nunca teve uma prefeita do sexo feminino.

Na cidade, a manutenção de poder reinava, segundo a candidata Antônia Souto (Patriota). Sempre os mesmo grupos estavam com o poder e o escolhido para suceder os mais velhos eram homens.

“Aqui se acredita que os homens que devem governar, não tive espaço neste meio e fui buscar meus próprios caminhos. Essa minha decisão faz com que eu sofra ameaças. Inclusive, já tentaram impedir que que fizesse campanha na rua com meus apoiadores”, comenta.

Postulante à prefeitura de Morro do Chapéu, Juliana Araujo (PL) acredita que as prefeitas fazem um governo mais sensível às questões sociais. Para ela, que é a atual vice-prefeita do município, a mulher possui um olhar diferenciado para as famílias e as crianças: “o homem não tem essa mesma sensibilidade”.

Sua oponente, a petista Sheila Cristina da Silva (PT), conhecida como Professora Sheila, ressalta que não basta ser mulher, tem que ter uma construção política de apoio às causas femininas.

“Minha construção política e a forma como entrei na política é diferente da das minhas concorrentes. Eu nunca trato a participação da mulher por apenas ser mulher, é preciso trabalhar de acordo com o seu lugar para dar voz aos que historicamente se tornaram invisíveis”, afirma Sheila.

Ainda de acordo com a pesquisa do Instituto Alziras, 69% das prefeituras brasileiras chefiadas por mulheres tem ações específicas para esse público. Apesar do dado, é necessário analisar a trajetória política da candidata, ressalta a professora Maíra Kubík.

“O mais importante é pensar que a maneira como a pessoa governa tem a ver com as experiências de vida. Ser mulher traz diferentes experiências diferentes, isso impacto o olhar que a pessoa vai ter, mas outras questões também impactam essa gestão. É importante não naturalizar, não é por ser mulher que a gestora necessariamente vai agir de determinada forma”, explica a pesquisadora do Neim.

Kubík também afirma que as mulheres podem ingressar na política de formas variadas, o que também implica no tipo de campanha que é feito. A pesquisadora aponta as duas vias tradicionais para a entrada de pessoas do gênero feminino na política: a herança familiar e a militância de sindicatos. “A continuidade do poder dos familiares é mais comum em partidos localizados à direita. Já a política dos sindicatos é algo de siglas de esquerda ou centro-esquerda. Ao utilizar o nome da família, uma campanha pode receber mais financiamento do que a candidata que não seguiu essa linha”, explica.

Salvador
Na capital, duas mulheres concorrem à prefeitura, como ocorreu em 2016. Devido ao aumento no número de postulantes em 2020 - de 7 para 9, a proporção de candidaturas femininas em Salvador caiu em 6,35 pontos percentuais, passando de uma representação de 28,57%, em 2016, para 22,22% no pleito de 2020.

Ser candidata em meio a tantos homens é um desafio para Major Denice (PT), que afirma que a sua candidatura vai de encontro ao patriarcado e o machismo.

"Estou desafiando a lógica perversa, que tentam normatizar na nossa sociedade, segundo a qual mulheres não podem ocupar espaços de poder e o poder foi criado para se associar exclusivamente à masculinidade. Eu acredito em uma sociedade igualitária, em que todas as pessoas podem colocar seu nome à disposição para representar seu povo. Precisamos de mais gente como a gente governando", afirma a petista.

A outra postulante que concorre ao cargo de prefeita de Salvador é Olívia Santana (PCdoB). Sobre a estagnação da represenatividade feminina nas busca pelas prefeituras, a candidata aponta que ocorreu o crescimento do feminismo negro e a expansão das formas de sororidade, mas esse movimetno ainda não teve grandes reflexos na política.

"Não basta apenas eleger mulheres, é preciso conjugar a eleição dentro de uma agenda do campo democrático. É preciso trabalhar pela emancipação, para que mais mulheres ocupem espaços de poder em todos os ambientes, em todos os partidos. O desafio não para aí, queremos mulheres com pautas avançadas comprometidas com a transformação estrutural da sociedade em favor da igualdade. O discurso da sororidade é importante, mas a prática é fundamental", comenta.

Representatividade
Nesta eleição, a cidade de Lençóis tem os mesmos três candidatos que concorreram ao cargo de prefeito no pleito de 2016: Edileide Mauhnoom (PP), Vanessa Senna (PSD) e Marcos Airton Alves de Araujo (Republicanos). Naquele ano, o único homem levou a prefeitura. Dessa vez, as postulantes esperam que o resultado seja diferente.

A candidata do PSD, Vanessa Senna acredita que ainda temos um grande caminho a percorrer para aumentar a representatividade das mulheres na política por sermos um povo que vota em homens de forma recorrente.

“Ouço eleitores e até mesmo eleitoras me dizerem que não votam em mulheres. Como concorri em 2016, percebi que as coisas têm mudado, mas de forma lenta. Com as cotas de 30% dos recursos para campanha, as mulheres do meu partido realmente têm um grande desejo de estarem na política”, diz a candidata.

As candidaturas de mulheres também têm o papel de inspirar e abrir caminhos para que as mulheres ingressem na política. Edileide Mauhnoom acredita que ela foi uma das responsáveis por fortalecer o interesse das mulheres de Lençóis sobre as questões políticas do município.

“Até 2012, não exisitia a possibilidade de mulheres se lançarem candidatas em Lençóis. Naquele ano, eu fiz pré-campanha, o que chamou a atenção dos políticos, que lançaram uma outra mulher, que acabou se elegendo prefeita. Já eu não consegui me candidatar”, afirma a pepista.

A candidata à prefeitura de Sítio do Mato, Gláucia Nunes (PT) também acredita que as mulheres têm se despertado para a política ao observarem a atuação de prefeitas, vereadoras, senadoras e deputadas. “As mulheres estão passando a compreender que só se muda uma realidade de atrasos com luta. Temos muito ainda que avançar na participação das mulheres na política, mas chegaremos lá”, torce a candidata.

Na cidade, estão na disputa pela prefeitura duas postulantes do gênero feminino e um homem. Procurada, Sofia Márcia Nunes Gonçalves (DEM), conhecida como Marcinha de Alfredinho, não foi encontrada para comentar o assunto. Ela é a atual prefeita de Sítio do Mato tendo assumido após o antigo gestor deixar o cargo.

Chapa feminina
Em Mata de São João, no Litoral Norte, uma chapa totalmente feminina tenta chegar à prefeitura. A atual vice-prefeita, Luciene Cardoso (PSD), conhecida como Lulu, busca o cargo junto com a candidata a vice, Márcia Dias (PP). Elas concorrem contra três chapas de candidatos do sexo masculino.

Lulu reconhece que não existe um incentivo para a inserção das mulheres na política, por isso, considera sua chapa atípica e importante. “Nós somos maioria na população, mas continuamos sub-representadas. Ainda temos dificuldade para preencher a cota de 30% dos partidos porque existe a ideia de que a mulher não deve participar da política. Os homens sempre acham que têm que estar na ponta”, afirma a candidata. Ela ainda pede mais sororidade entre as mulheres para que se torne mais fácil ocupar os locais de decisão.

A postulante ao cargo de vice-prefeita, Márcia Dias, foi chefe do executivo municipal por 8 anos, entre 1997 a 2004. Para ela, a participação da mulher na política pouco mudou desde que ela deixou o cargo. “Ser prefeita foi um desafio muito grande por ter que lutar contra o machismo. Atualmente, o machismo ainda impera e as mulheres continuam distantes da posição de poder. Nós somos discriminadas em todos os sentidos”, afirma. Para ela, é necessário educar as mulheres desde a infância para que elas sejam empoderadas e fortes.

Desafios
Candidata à prefeitura de Lauro de Freitas, Mirela Macedo (PSD) diz que a pouca representatividade das mulheres na política é consequência da sociedade machista e patriarcal em que estamos inseridos. “O PSD em Lauro tem 50% das candidaturas de mulheres, é um esforço diário para que elas tenham uma participação efetiva. É preciso que que todas tenham a participação valorizada”, afirma a postulante que também é presidente da sigla na cidade.

Em busca da reeleição para a prefeitura de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT) relembra os ataques que sofreu por se candidatar, como críticas a aparência. "Um oponente me chamava de cafona e me criticava por isso. Isso é machismo porque os homens não sofrem com as mesmas críticas. Ainda temos poucas candidatas por motivos financeiros, pelo machismo ou até pelo medo da política afetar a família", comenta a candidata à reeleição em Lauro de Freitas, que diz que sua gestão prioriza as política públicas voltadas para as mulheres.

Quando uma mulher entra na política, ela ainda enfrenta preconceitos impostos pela sociedade. Segundo o estudo do Instituto Alziras, 53% das prefeitas ouvidas já sofreram assédio ou violência política por ser mulher, 48% afirmaram ter enfrentado a falta de recursos para campanha e 23% sofreram com o desmerecimento de seu trabalho ou de suas falas.

Juliana Araujo acredita que parte das mulheres não saem candidatas pelo peso dessas barreiras. "Se a mulher não tiver foco e muita força, ela acaba desistindo das candidaturas pelas dificuldades que são apresentadas. Eu mesma fui vítima de calúnia e difamação por ser candidata à prefeitura", afirma a mulher que concorre à prefeitura de Morro do Chapéu.

O uso de candidaturas femininas laranjas para atingir a cota do fundo eleitoral também é um problema. Segundo a candidata Professora Sheila, Morro do Chapéu enfrentou graves problemas de fraudes na cota com o uso de mulheres para garantir a candidatura dos homens. "Não existe uma formação política para que sejamos encorajada e também não reconhecem nossa capacidade de governar", menciona a postulante.

A professora Maíra Kubík concorda que as mulheres têm mais dificuldade para fazer campanha pela ideia errônea de que a política não é lugar para elas e pelos comentários machistas que as candidatas recebem.

“Os homens falam mais fácil na esfera pública, isso é algo da socialização masculina. Para as mulheres sempre existe uma lente de aumento, analisam se elas estão seguras, as suas roupas. Os comentário machistas que a mulher ouve diariamente também são amplificados na campanha”, afirma a pesquisadora.

Candidaturas totais de mulheres
A representação das mulheres entre todos candidatos a totais da Bahia aumentou nas eleições de 2020 passando de 31,8%, em 2016, para 32,9%, no pleito deste ano. A proporção de inscrição de candidaturas do gênero feminino aumentou em 1,1 pontos percentuais entre os dois pleitos.

Em Salvador, o acréscimo das mulheres na corrida eleitoral foi menor, com um aumento na proporção de pedidos de candidaturas femininas em 0,6 pontos percentuais. Em 2016, as mulheres representavam 30,99% dos que solicitaram concorrer na capital, agora, são 31,59%.

Em números absolutos, também houve um acréscimo. Pediram para concorrer aos cargos da gestão municipal na Bahia 13.684 mulheres. Quatro anos antes, em 2016, eram 11.707 solicitações Na capital, a quantidade de pedidos de inscrição de candidaturas femininas passou de 332, em 2016, para 508, em 2020.

 

Fonte: Correio

 

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Em virtude da obra de recuperação e duplicação do Viaduto do Trabalhador, a Prefeitura de Camaçari informa à população que realizará o bloqueio definitivo, para o tráfego de veículos, da pista principal da Avenida Jorge Amado no sentido Salvador, via utilizada até então para o acesso à BA-535(Via Parafuso). A interdição da via ocorrerá nesta sexta-feira (6/11), a partir das 8h, com a colaboração dos agentes da Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STT).

Sendo assim, por causa destas modificações os condutores terão como acesso a nova pista marginal, chamada de ramo 3 da Jorge Amado, que tem início no mercado atacadista Assaí e vai até logo após o empreendimento Atacadão Atakarejo.

De acordo com a equipe técnica da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), as alterações se fazem necessárias para dar continuidade às demais etapas da obra de requalificação do Viaduto. Na próxima semana, por exemplo, está previsto o içamento das vigas dos apoios A e B. Com o bloqueio da via, os operários terão melhores condições para a realização do serviço.

A medida oportunizará que, em um futuro próximo, os motoristas tenham acesso direto ao Viaduto do Trabalhador pela antiga pista principal da avenida. As melhorias ainda têm por objetivo conceder aos munícipes e visitantes melhores condições de trafegabilidade, visto que este é um dos principais pontos de entrada e saída da cidade.

Para os cidadãos que precisam fazer uso do serviço de transporte público coletivo, o ponto de ônibus que ficava na pista principal será realocado de maneira permanente para a via marginal, instalado entre o mercado Atakarejo e o posto de combustível Shell. É importante destacar que, mesmo com as mudanças no trânsito, as linhas do transporte público não sofrerão nenhum tipo de alteração.

Segundo a STT, a iniciativa também tem como objetivo promover a adaptação dos motoristas à nova configuração do trânsito nesta região. No local, os condutores serão orientados por sinalizações viárias com o suporte do painel informativo digital que exibe mensagens eletrônicas com luzes em Led.

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O corpo do humorista José Luiz Almeida da Silva, o Jotinha, foi sepultado na manhã dessa sexta-feira (6) em sua cidade natal, Elísio Medrado, a cerca de 160 km de Salvador. Jotinha morreu ontem, após sofrer falência múltipla de órgãos por conta da covid-19. Ele tinha 52 anos.

A prefeitura de Elísio Medrado decretou luto de três dias. “Acabo de participar do cortejo de despedida de Jotinha, um momento de muita emoção para todos nós”, escreveu o prefeito Robson Souza. “Também aproveito para decretar: Art. 1º – Luto oficial de 03 (três) dias, pelo falecimento de José Luiz Almeida da Silva, mais conhecido como “Jotinha”. Eis que foi uma figura emblemática da nossa sociedade, participou ativamente de alguns processos políticos do nosso município, teve grande influência no movimento cultural da cidade, onde levou o nome do município para todo o Brasil, sempre com sua alegria e brincadeiras. Que Deus dê força e saúde para toda Família”.

A população da cidade fez uma carreata pela manhã para acompanhar o carro da funerária até o cemitério em que o corpo foi enterrado. O caixão com o corpo de Jotinha entrou sob aplausos no cemitério – por conta do coronavírus, as pessoas não puderam entrar. Um carro de som transmitia mensagens. “Vá em paz, amigo. Obrigado por levar o nome de Elísio Medrado tão longe. Essa cidade nunca mais será a mesma”.

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O corpo do jovem Esdras Ferreira dos Santos, 26 anos, que desapareceu no último domingo (1º/11), na praia do Piruí, em Arembepe, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (6/11), no município de Entre Rios, há cerca de 40 quilômetros do local onde ocorreu o afogamento. Pescadores locais avistaram o corpo na praia de Subauma, por volta das 7h, e chamaram as autoridades competentes.

De acordo com a Defesa Civil de Camaçari, que vinha realizando buscas pelo corpo desde o dia do incidente – primeiro através da equipe de salva-vidas e nos dois dias posteriores com o apoio do Corpo de Bombeiros – familiares da vítima já fizeram o reconhecimento do corpo e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) procedeu com o levantamento cadavérico. Esdras era morador do município de Catu.

As buscas pelo corpo ocorreram todos os dias desde o domingo. Os agentes da Defesa Civil continuaram fazendo diligências pela praia de Arembepe na quarta e quinta-feira, dias 4 e 5/11, do Piruí ao Emissário. O órgão reitera que alguns fatores dificultaram a localização do corpo em menos tempo, a exemplo das condições climáticas desfavoráveis, com chuva, mar revolto e ondas que chegaram a 2 metros de altura, além da própria característica da praia onde ocorreu o incidente, que contém arrecifes e mar aberto.

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Um funcionário do Complexo Ford foi morto a tiros na manhã desta sexta-feira (6) no bairro Nascente do Rio Capivara, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Anderson de Araújo Guedes, 34 anos, foi baleado na Rua Marlin Azul, quando ia para o trabalho de moto. O veículo e outros pertences do metalúrgico foram encontrados no local.

Segundo a Polícia Militar, o 12º Batalhão (Camaçari) foi chamado às 5h50 com a informação de que havia um homem ferido no Bairro Novo. No local, eles encontraram Anderson ferido. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que Anderson já estava morto. Os PMs isolaram área para perícia e remoção do corpo.

O candidato a vereador de Camaçari, Tarcísio Coiffer, usou as redes sociais para lamentar a morte de Anderson, afirmando que ele era colaborador de sua campanha. "Estamos todos tristes com a situação em que nos encontramos com a perda de nosso amigo", escreveu, afirmando que diante do crime estava suspendendo todas as atividades do dia. "Continuaremos lutando por dias melhores e carregaremos o nosso Anderson para sempre em nossos corações".

O crime será investigação pela 4ª Delegacia de Homicídios, diz a Polícia Civil.

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O humorista e radialista José Luiz Almeida da Silva, conhecido como Jotinha, morreu nesta quinta-feira (5) de falência de múltiplos órgãos após contrair a covid-19. Ele tinha 52 anos.

A informação foi confirmada no início da noite pelo secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas. “É com muito pesar que recebi a notícia do falecimento do nosso @jotinhadobahea de falência de múltiplos órgãos, ocorrida há pouco, em consequência da #COVID19. Meus sentimentos à família enlutada e a todos que o admiravam”, afirmou o titular da Sesab, em postagem no Twitter.

Mais cedo, o Vilas-Boas havia respondido a uma postagem feita pelo humorista Everson Silva, o Tirullipa, que solicitava das autoridades baianas apoio para conseguir a transferência do colega, internado em estado grave em um hospital particular de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo.

Jotinha era famoso por áudios de WhatsApp, no qual costumava usar o bordão "papá", e nas redes sociais era amigo de muitos famosos, entre eles o jogador Neymar.

Torcedor do Bahia, ele chegou a ser garoto-propaganda do clube, participando de diversas ações nas redes sociais. Após a internação do humorista, o clube chegou a publicar uma mensagem desejando força ao torcedor.

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A Bahia registrou 20 mortes e 3.377 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,9%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta-feira (5). No mesmo período, 2.317 pacientes foram considerados curados da doença (+0,7).

Dos 359.130 casos confirmados desde o início da pandemia, 345.431 já são considerados recuperados e 5.968 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (25,93%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (8.751,31), Almadina (6.625,18), Itabuna (6.573,40), Madre de Deus (6.495,05) e Aiquara (6.252,81)

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 736.538 casos descartados e 83.835 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (05/11).

Na Bahia, 29.283 profissionais da saúde foram confirmados para covid-19.

Óbitos
O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 20 óbitos que ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 7.731, representando uma letalidade de 2,15%.

Perfis
Dentre os óbitos, 56,05% ocorreram no sexo masculino e 43,95% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,30% corresponderam a parda, seguidos por branca com 18,01%, preta com 15,05%, amarela com 0,74%, indígena com 0,10% e não há informação em 11,81% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 71,93%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,68%).

A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e óbitos relacionados ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

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Depois de quase oito meses, o Bahia vai matar a saudade de casa. Nesta quinta-feira (5), às 21h30, o tricolor recebe o peruano Melgar, em jogo pela segunda fase da Copa Sul-Americana e que marca o retorno da equipe ao estádio da Fonte Nova.

Acostumado a ser palco de emoções e glórias para os tricolores, o estádio passou os últimos meses servindo a um bem maior. Transformado em hospital de campanha, a Fonte Nova abrigou pacientes vítimas da covid-19.

Na retomada do futebol durante a pandemia do novo coronavírus, o Bahia passou a mandar as partidas no estádio de Pituaçu. Com a queda no número de casos da doença no estado, o hospital da Fonte foi desativado e o equipamento liberado para voltar a receber jogos de futebol.

O jogo de hoje será apenas o quinto do Esquadrão no estádio em 2020, mas o retorno vai ser bem diferente do que foi na última vez em que o time esteve ação na arena.

Se no dia 7 de março o clima era de festa com público pagante de mais de 29 mil torcedores e rodada dupla por Copa do Nordeste e Campeonato Baiano, dessa vez as arquibancadas vão estar vazias - por conta da pandemia o público nos estádios ainda não está liberado -, e o clima no tricolor é de pressão.

Para manter vivo o sonho de conquistar a Sul-Americana, o clube precisa vencer o Melgar por pelo menos dois gols de diferença. Assim, conseguirá reverter a vantagem peruana, já que perdeu o jogo de ida por 1x0, em Lima, na última quinta-feira, e avançará às oitavas de final no tempo normal. Se devolver o placar da primeira partida, a decisão vai para os pênaltis.

Com uma missão importante nas mãos, a preocupação do Bahia se volta para o nível de concentração dos jogadores. Dentro do elenco, os atletas se cobram para que os erros individuais apresentados nas últimas partidas não se repitam e para que a equipe seja eficiente quando tiver a chance de marcar os gols.

“O que é nítido aqui dentro, o que a gente se cobra, é a questão de que estamos tomando bastante gols, oferecendo vantagem ao adversário. Estamos pecando nas finalizações, perdendo gols bobos. Vamos tentar melhorar isso, até para a confiança da equipe vir numa crescente. Com os resultados negativos fica até uma dúvida do que estamos fazendo. Precisamos emplacar algumas vitórias para que a confiança possa ficar elevada”, explicou o meia Rodriguinho.

Quem passar do duelo entre Bahia e Melgar vai encarar o vencedor de Emelec, do Equador, e Unión Santa Fe, da Argentina, que jogam hoje. Na ida, os equatorianos ganharam fora de casa por 1x0.

Alívio lá e cá
Na Cidade Tricolor, a Copa Sul-Americana é enxergada como uma boa oportunidade para o Bahia na temporada 2020. Até aqui, o Esquadrão decepcionou em todas as competições que disputou. Foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, perdeu a final da Copa do Nordeste para o Ceará, passou sufoco para vencer o Atlético de Alagoinhas no Baiano e vem lutando contra o rebaixamento no Brasileirão. Por isso, o foco está em passar pelo Melgar e evitar um novo vexame.

“A pressão sempre existe. Aqui todo mundo está muito otimista de que isso não vai acontecer, a equipe vai se comportar bem e vai conseguir o resultado para classificar. Todo mundo está muito ciente de que a Sul-Americana é importante para a gente, já tivemos algumas eliminações não satisfatórias para a torcida, diretoria e nós jogadores”, avisou Rodriguinho.

Além disso, o torneio tem importância financeira. Se avançar, o Bahia embolsará 500 mil dólares (R$ 2,8 milhões na cotação atual). O dinheiro dará um respiro aos cofres, que vem sofrendo com perdas de receitas desde o início da pandemia.

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