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Planalto anuncia últimos 14 ministros do segundo mandato de Dilma Planalto anuncia últimos 14 ministros do segundo mandato de Dilma

Planalto anuncia últimos 14 ministros do segundo mandato de Dilma

Maioria dos 14 é formada por ministros que já estão no governo.Nomeação dos 39 integrantes da nova equipe será nesta quinta.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência anunciou nesta quarta-feira (31), véspera da posse de Dilma Rousseff, os últimos 14 ministros do segundo mandato da presidente reeleita.
Dos 14 anunciados, a maioria (13) é formada por ministros que já integram a atual equipe.
A única novidade é o diplomata Mauro Vieira, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, que ocupará o Ministério das Relações Exteriores. Para o lugar de Vieira, na embaixada em Washington, vai o atual ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.
Veja a lista divulgada nesta quarta:
- Advocacia-Geral da União: Luís Inácio Adams
- Assuntos Estratégicos: Marcelo Néri
- Casa Civil: Aloizio Mercadante
- Comunicação Social: Thomas Traumann
- Desenvolvimento Social: Tereza Campello
- Direitos Humanos: Ideli Salvatti
- Gabinete de Segurança Institucional: José Elito Siqueira
- Justiça: José Eduardo Cardozo
- Meio Ambiente: Izabela Teixeira
- Micro e Pequena Empresa: Guilherme Afif Domingos
- Políticas para Mulheres: Eleonora Menicucci
- Relações Exteriores: Mauro Vieira
- Saúde: Arthur Chioro
- Trabalho: Manoel Dias
Reeleita em 26 de outubro, Dilma anunciou de forma fatiada os titulares dos 39 ministérios. Dificuldades nas negociações com partidos aliados a obrigaram a retardar as definições.
A presidente começou a formar a nova equipe ministerial no fim de novembro com o anúncio dos novos integrantes da área econômica: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central). Em 1º de dezembro, ela confirmou a indicação do senador Armando Monteiro (PTB-PE), candidato derrotado ao governo de Pernambuco, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Após a definição da equipe econômica, começou a disputa entre legendas aliadas para ocupar as pastas com maior prestígio e, principalmente, com orçamentos mais volumosos.
Principal sócio de Dilma no governo federal, o PMDB pressionou a presidente para aumentar sua fatia no primeiro escalão. No primeiro mandato de Dilma, o partido administrou cinco pastas (Agricultura, Aviação Civil, Previdência, Turismo e Minas e Energia), mas os peemedebistas consideravam esses ministérios de pouca expressão.
Na semana passada, após tratar pessoalmente com os dirigentes das siglas aliadas, a petista anunciou, por meio de nota oficial, os titulares de 13 pastas, incluindo nesse lote as cotas de PMDB, PSD, PROS, PRB e PC do B.
Após as negociações, o PMDB acabou aumentando a cota de cinco para seis ministérios. O partido deixará a gestão da Previdência, passará a controlar os ministérios de Pesca e Portos e se manterá em Agricultura, Minas e Energia, Aviação Civil e Turismo.
Como compensação pelo apoio que deu à petista na corrida presidencial, o PSD ganhou o Ministério das Cidades, pasta de orçamento bilionário, cujo titular será o ex-prefeito de São Paulo e presidente do partido Gilberto Kassab.
Recém-criado, o PROS emplacou o governador do Ceará, Cid Gomes, na gestão do Ministério da Educação, assumindo uma área até então controlada pelo PT.
Na mesma leva, o PRB, partido que aumentou sua bancada federal na última eleição, obteve o controle do Ministério do Esporte, pasta cobiçada por conta da organização da Olimpíada de 2016 no Rio. Aliado histórico dos petistas, o PC do B foi deslocado para o Ministério de Ciência e Tecnologia.
Na última segunda (29), o Planalto confirmou os nomes de outros sete novos ministros. Antonio Carlos Rodrigues, vereador do PR em São Paulo e suplente da senadora Marta Suplicy, foi anunciado como novo titular do Ministério dos Transportes. Gilberto Occhi, indicado pelo PP, foi deslocado das Cidades para a Integração Nacional.
Um dos coordenadores da última campanha presidencial, o petista gaúcho Miguel Rossetto trocou o Desenvolvimento Agrário pela Secretaria-Geral da Presidência. O ex-ministro Patrus Ananias (PT-MG) foi confirmado para o comando do Desenvolvimento Agrário, substituindo Rossetto.
O deputado Pepe Vargas, que durante o primeiro mandato esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, foi transferido para a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional. Com isso, o antigo titular da pasta, Ricardo Berzoini (SP), migrou para o Ministério das Comunicações. Por fim, Dilma ainda promoveu o secretário-executivo da Previdência Social, Carlos Gabas, para o posto de titular da pasta.
Nesta segunda-feira (30), o Planalto divulgou mais um integrante do primeiro escalão. O ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o sociólogo Juca Ferreira foi anunciado para o comando do Ministério da Cultura, pasta que ele administrou entre 2008 e 2010.
Nota oficial
Leia a nota oficial divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência com o anúncio dos últimos 14 integrantes do ministério no segundo mandato de Dilma:
NOTA OFICIAL
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje mais um nome para seu ministério. O Embaixador Mauro Luiz Iecker Vieira assumirá o Ministério de Relações Exteriores.
A presidenta agradeceu a dedicação do Embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, que assumirá a embaixada brasileira nos EUA .
A presidente agradeceu também a dedicação dos seguintes ministros e os convidou para continuarem exercendo os seguintes ministérios:

1. Aloizio Mercadante Oliva – Casa Civil
2. Arthur Chioro – Saúde
3. Eleonora Menicucci de Oliveira – Políticas para as Mulheres
4. Guilherme Afif Domingos – Micro e Pequena Empresa
5. Ideli Salvatti – Direitos Humanos
6. Isabella Teixeira – Meio Ambiente
7. José Eduardo Cardozo – Justiça
8. José Elito Carvalho Siqueira – Segurança Institucional
9. Luis Inácio Adams – Advocacia Geral da União
10. Manoel Dias – Trabalho e Emprego
11. Marcelo Côrtes Neri – Assuntos Estratégicos
12. Tereza Campello – Desenvolvimento Social e Combate à Fome
13. Thomas Traummann – Comunicação Social

A posse dos novos ministros será realizada no dia 1º de janeiro.
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Presidência da República

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