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Governo não definiu plano único de combate à pandemia, diz Araújo na CPI da Covid

Governo não definiu plano único de combate à pandemia, diz Araújo na CPI da Covid

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-chanceler Ernesto Araújo disse que não havia um "documento único" com orientações para medidas de combate à pandemia e frisou diversas vezes que o Itamaraty agia sob os comandos do Ministério da Saúde, de onde surgiam as orientações. "(Papel) era de facilitar importação, facilitar trâmites, apoio a negociação de vacinas, mas não tenho conhecimento de plano único", disse Araújo nesta terça-feira em respostas ao relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). O ex-ministro das Relações Exteriores também disse não ter recebido instruções diretas do presidente Jair Bolsonaro sobre a implantação da política de combate à pandemia.

"O fato de não ter havido um documento, orientação geral, não quer dizer que tenha havido improviso", respondeu Araújo, que disse não lembrar de divergências entre o Itamaraty e a Presidência. "Me reunia uma vez por semana com o presidente. Tive vários encontros com Mandetta, Teich e Pazuello", disse, numa referência a ex-ministros da Saúde.

O ex-chanceler afirmou também que sua saída do cargo de titular do Itamaraty não se deu pela sua atuação frente às negociações para compra de vacinas. Segundo Araújo, sua demissão esteve relacionada com as dificuldades de relacionamento, principalmente com o Senado. "Diante disso, presidente pediu que eu colocasse o cargo à disposição", disse.

Vacinas e insumos
No depoimento, o ex-chanceler tentou defender que não houve problemas diplomáticos na relação entre a China e o Brasil. O argumento é de que, segundo o próprio país asiático, o Brasil foi a nação que mais recebeu insumos e vacinas produzidas pela China. "China e Índia são países que mais cooperam com Brasil na questão das vacinas", comentou.

Sobre as negociações em que o Itamaraty participou para a compra de vacinas, Araújo citou conversas com a Índia, China e Reino Unido - o última em razão do acordo relacionado a vacina de Oxford/Astrazeneca. "Covax foi o principal instrumento para aquisição em bloco de vacinas. Também com os Estados Unidos entramos em contato, assim que surgiu perspectiva sobre liberação de exportação de excedente (de vacinas)", disse o ex-chanceler.

"(Itamaraty agia) a partir de orientações do Ministério da Saúde A estratégia era do Ministério da Saúde, desde começo da pandemia em janeiro de instruímos postos no exterior para que prospectassem pesquisas que estivessem surgindo sobre medicamentos e vacinas,sempre com trabalho em conjunto com a Saúde", afirmou Araújo.

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    De acordo com Oswaldinho, a revitalização da orla vai causar um impacto na geração de empregos, renda e desenvolvimento, só comparável à instalação do Polo Petroquímico de Camaçari na década de 70. E que a nova beira-mar – que terá um imenso calçadão –, vai abrigar parque aquático, resorts, hotéis, anfiteatros, quadras de esportes, quiosques e praças de alimentação, e deve impulsionar o turismo na região, colocando Camaçari no roteiro dos viajantes nacionais e internacionais.

    "Temos praias belíssimas como Arembepe, Guarajuba e Jauá, mas os turistas usam a cidade como acesso para outras praias do litoral norte e Aracaju, justamente porque não oferecemos uma orla com infraestrutura adequada pra receber as pessoas. Beleza natural nós temos, só falta a ousadia de encarar esse desafio, acionar o CREA para estudar esse projeto que deve melhorar a qualidade de vida dos milhares de camaçarienses, trazendo lazer, emprego e cultura. Se eleito, vou fazer a orla e devolver a praia para o povo", afirmou Oswaldinho.

    Para a engenheira Rute, o projeto do pré-candidato tem potencial exequível e vai transformar o espaço urbano da cidade.

    "O município tem muitos recursos, mas não dá resposta à comunidade que paga essa conta. Eu acho esse projeto tão atrevido e importante, porque vai dar uma configuração de uma cidade grande para Camaçari. Essa orla pode gerar milhares de empregos em todos os patamares. Ganha a engenharia, ganha a arquitetura, o paisagismo, todos os segmentos ganham. Quando se faz uma transformação como essa, o resultado é uma pujança no turismo. Nosso estado tem muitos lugares disputados, porque Camaçari não pode estar nesse leque de referências turísticas?", indagou.

    Por fim, Oswaldinho revelou estar investindo numa equipe para apresentação oficial do projeto, que envolve arquitetos e projeção 3D. O emedebista ressaltou que com a iniciativa, a vida litorânea em Camaçari terá uma nova realidade.

    "Quantos trabalhadores serão necessários na construção de uma orla de 42 km? Milhares. Além de outros setores como iluminação, paisagismo e comércio. Teremos uma ciclovia em toda a extensão da orla, proporcionando segurança aos adeptos do pedal, além de possibilitar a realização de maratonas e meia-maratonas. Onde nasce uma estrada, o desenvolvimento vem atrás e acaba gerando um novo vetor de crescimento pra cidade", disse.

  • "Se eu for o próximo prefeito, a população de Camaçari terá ônibus gratuito", declara pré-candidato Oswaldinho

    Durante entrevista em um programa de rádio na última sexta-feira (1), o pré-candidato a prefeito de Camaçari, Oswaldinho Marcolino (MDB), afirmou que, caso seja eleito, os munícipes terão acesso gratuito ao transporte público. A promessa se trata do projeto de pré-campanha do político "Ônibus Tarifa Zero", que deve beneficiar quase 300 mil habitantes que vivem na cidade da região metropolitana de Salvador.

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    "Depois da prefeitura deixar os usuários sem transporte, foi publicado um decreto de calamidade que foi provocado pela incompetência da própria gestão. A partir disso houve uma licitação, no mínimo suspeita, onde empresas que não tinham expertise em linhas de transporte público foram habilitadas para atuar. O resultado foi a circulação de ônibus em péssimo estado de conservação, quebrando a todo momento e deixando passageiros no meio da estrada", disse.

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    "Se eu for o próximo prefeito, a população de Camaçari terá ônibus gratuito. A tarifa zero é fazer justiça social, é o dinheiro do contribuinte voltado em forma de benefício. O serviço será prestado por empresa pública de transporte e vai acabar com o uso de combustível fóssil e a emissão de gases poluentes no transporte coletivo. Isso vai trazer uma melhora substancial para a qualidade do nosso ar e do meio ambiente", ressaltou.

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    “Ele já está ouvindo o povo, caminhando, andando, conversando e articulando as coisas pelo nosso grupo. Esse é o nome que vai derrotar o candidato de Elinaldo. Esse desgoverno que está aí, essa decadência de administração, tudo isso vai acabar agora em outubro. Vamos derrotar todos eles nas urnas”, pontuou.

    Luiz Caetano já foi prefeito de Camaçari por três vezes, além de vereador, deputado estadual e deputado federal.

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