Que o Polo Industrial de Camaçari é o maior Complexo Industrial Integrado do Hemisfério Sul e que o município tem vocação para crescer, todo mundo já sabe. A novidade é que, a capacidade de atração de investimentos rendeu à Camaçari o primeiro lugar no ranking das melhores cidades para se investir no setor industrial, conforme o estudo das Melhores Cidades para Fazer Negócios 2.0 elaborado pela Urban Systems, empresa especializada em análise de dados demográficos em mapas digitais, para dimensionamento e levantamento de tendências, que foi divulgado com exclusividade pela revista Exame – especializada em economia, negócios, política e tecnologia.
Para estabelecer o ranking nesse segmento, a empresa mapeou e analisou dez indicadores, entre eles os de macrocenário; os relativos a evolução do setor; referente à demanda (pessoas e renda); do índice de crescimento das empresas, bem como o de infraestrutura e logística (água, aeroporto, porto e rodovias). Ainda de acordo com o relatório, Camaçari também se destaca no setor imobiliário (construção civil), ficando na 8ª posição.
Segundo dados apontados pela revista e levantados no estudo, o Polo Industrial de Camaçari, que tem um faturamento anual de R$ 60 bilhões, é responsável por R$ 1 em cada R$ 5 em riquezas produzidas pela indústria baiana. De lá, saem quase 30% de tudo que a Bahia exporta e 22% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação do estado. O complexo, que atualmente emprega aproximadamente 15 mil pessoas, vive um momento de franca expansão, apesar da crise econômica que veio a reboque da pandemia e abateu boa parte da economia brasileira.
Aproveitando o gancho e na perspectiva de atrair novas empresas e impulsionar a retomada no pós-pandemia, a Prefeitura de Camaçari, lançou em agosto, uma campanha nacional para atrair empresas e investimentos para o município com o objetivo de estimular a retomada da economia após a crise provocada pela pandemia. Com cerca de 300 mil habitantes, 36,4% dos empregos formais, da cidade, está no setor industrial e 10% da arrecadação estadual vem das indústrias instaladas no município.
Ainda de acordo com o estudo da Urban Systems, o recorte no mercado imobiliário, com objetivo de mapear as melhores cidades para investir no setor da construção, contou com o mapeamento e análise de oito indicadores, além dos apontadores do macrocenário, são eles: empregos no setor com média e alta remuneração; empresas de construção civil; novos domicílios; crescimento de estabelecimentos comerciais; e crescimento das empresas de serviços.
O estudo das Melhores Cidades para Fazer Negócios 2.0 é produzido anualmente pela Urban Systems para a revista Exame.