Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%
Agência Brasil
06/11/2014 10:29:00
Atualizado em 06/11/2014 12:20:24
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A taxa de desocupação entre as mulheres brasileiras teve uma queda mais acentuada em relação a dos homens, quando comparado o resultado do segundo trimestre de 2014 com o mesmo período do ano passado e com os primeiros três meses deste ano. Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%.
Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%
No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego entre os homens ficou em 5,9% e recuou 0,1 ponto percentual no segundo trimestre. Entre as mulheres, essa queda foi 0,5 ponto percentual, de 8,7% para 8,2%.
Se comparada ao segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação entre as mulheres ficou 1,1 ponto percentual atrás dos 9,3% registrados, enquanto, para os homens, a redução foi 0,2 ponto percentual, de 6% para 5,8%.
A maior taxa de desocupação, entre as mulheres, é registrada na Região Nordeste: 10,4%. Na outra ponta está o Sul, com percentual de 5,1%. Em relação aos homens, a taxa mais baixa de desemprego também está no Sul (3,3%), e a mais alta, no Nordeste (7,7%).
Sem levar em consideração o sexo do pesquisado pelo IBGE, a região com maior taxa de desocupação é o Nordeste, com 8,8%. Em seguida, aparecem o Norte, com 7,2%, o Sudeste, com 6,9%, o Centro-Oeste, com 5,6%, e o Sul, com 4,1%.
As maiores quedas em relação ao primeiro trimestre ocorreram nas regiões com as taxas mais altas. Norte e Nordeste tiveram redução de 0,5 ponto percentual. O mesmo ocorre na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a 2013, a desocupação caiu 1,1 ponto percentual no Norte e 1,2 ponto percentual no Nordeste.
A pesquisa do IBGE produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
A cada trimestre, a Pnad Contínua investiga 211.344 domicílios particulares permanentes em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em aproximadamente 3,5 mil municípios.