Sábado, 21 Setembro 2024 | Login

Nesta quinta (9) e sexta-feira (10), todo o funcionamento do complexo da Cidade do Saber, em Camaçari, está suspenso. A medida foi estabelecida por decisão da Coelba, que realizará serviços de substituição de equipamento elétrico e impermeabilização da cobertura da subestação de energia no prédio.

Por conta disso, os prédios terão desligamento programado nos dois dias citados. Contudo, as atividades serão retomadas normalmente na próxima segunda-feira (13), inclusive, prosseguindo com o processo de matrícula da instituição, que encerra no dia 15 de junho.

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Dois homens foram presos após serem flagrados retirando areia sem autorização legal no Parque das Dunas de Jauá, em Camaçari, na noite dessa quarta-feira (8). Segundo a Polícia Militar, eles já haviam sido presos no ano de 2019 pela prática do mesmo crime e no mesmo local.

Quatro homens participavam da ação, mas dois conseguiram fugir, segundo a PM. Eles foram encontrados por uma equipe da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa). Com eles foi apreendido um caminhão tipo caçamba, dois aparelhos celulares e documentos pessoais.

Os envolvidos e o veículo apreendido foram encaminhados e apresentados na sede da Polícia Federal. “O Superior Tribunal de Justiça afirmou recentemente que a extração de recursos minerais sem a devida autorização configura os crimes previstos no artigo 2º da Lei 8.176/91 (usurpação de bem da União) e o artigo 55 da Lei 9.605/98 (extração de recursos minerais sem a permissão legal). A PM está atenta e segue realizando ações constantes contra o crime ambiental”, ressalta o major Sérgio Dias, comandante da Coppa.

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Camaçari poderá abrigar a primeira loja da rede de supermercados Mercantil Rodrigues e, para tratar sobre este assunto, o prefeito Elinaldo Araújo recebeu, na tarde desta terça-feira (7/6), a visita de três representantes do Grupo Cencosud S.A., que também administra a rede GBarbosa e mais seis bandeiras, com quem se reuniu para alinhar as ações que vão possibilitar a construção e funcionamento do empreendimento na Avenida 28 de Setembro (antiga Radial A).

Desejando boas-vindas aos visitantes, o gestor municipal deu oportunidade para que se apresentassem e, de antemão, pontuou que, “se é para gerar emprego e renda no município, vocês têm todo meu apoio”. O prefeito também procurou saber sobre a atual situação do processo para instalação da loja, e acrescentou, “se estiver tudo certo, não tem porquê não aprovarmos”.

Com expectativa de inauguração ainda neste ano, os representantes da empresa explicaram que os trâmites necessários estão sendo alinhados com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), e o objetivo do grupo é ganhar celeridade no processo, para obtenção do alvará de construção.

A assessoria técnica da Sedur, que atua nos setores de meio ambiente e jurídico, também participou do encontro, e destacou a viabilidade do terreno para construção do empreendimento. Na oportunidade, os servidores também pontuaram que, alinhando o escopo técnico com o jurídico, não haverá empecilhos para execução do projeto.

O gestor da Secretaria de Governo (Segov), José Gama, garantiu que a pasta atuará como ponto de apoio para os interesses do município. “Se vocês precisarem de algo, no sentido de agilizar os atos, podem contar conosco”, comentou. Também estiveram na reunião, os titulares das secretarias da Fazenda (Sefaz), Joaquim Bahia; e do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Waldy Freitas.

O prefeito Elinaldo agradeceu a todos pela presença e, ao final da reunião, frisou que seu desejo é que a mão de obra da cidade seja valorizada, e acrescentou, “gostaria que os processos de seleção para os futuros colaboradores passem primeiro pelo CIAT [Centro de Integração e Apoio ao Trabalhador]”, recebendo resposta positiva dos visitantes.

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A BYD, multinacional com origem na China – fabricante de baterias e placas solares, caminhões, ônibus e carros elétricos -, está em negociação avançada com o governo do estado, a fim de viabilizar a instalação de uma unidade fabril, no Polo Industrial de Camaçari, no site que abrigava a fábrica da Ford.

O nome da empresa, que hoje tem valor de mercado de aproximadamente US$ 113,15 bilhões, segundo a plataforma Companies Market Cap, e é a maior fabricante de carros elétricos da China, foi revelado pelo portal Bahia Econômica. Após o governador Rui Costa anunciar que as negociações para atrair uma fábrica de carros a ser instalada no antigo complexo da Ford em Camaçari estavam avançadas.

Por meio da assessoria de imprensa, a BYD informou: “A posição oficial é que a empresa não vai comentar o assunto”. De acordo com o Bahia Econômica, “as negociações entre a empresa e o governo do Estado estão avançando, mas guardadas a sete chaves e centralizadas no gabinete do governador”.

Projetos na Bahia

A BYD já é responsável pela construção e operação do VLT do Subúrbio, o novo sistema de transporte sobre monotrilho que ligará a região do Comércio, em Salvador, até a ilha de São João, no município de Simões Filho, possuindo com o Estado um contrato de R$ 1,5 bilhão. A empresa também é responsável pelo projeto de SkyRail (monotrilho) na cidade de São Paulo, com a Linha 17 – Ouro.

O Bahia Econômica apurou que a BYD havia inicialmente manifestado interesse em comprar a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP). Entretanto, não houve avanços nesse sentido, por isso, a empresa ampliou as negociações com o governo da Bahia, para se instalar em uma parte do complexo industrial da Ford.

A ideia inicial seria a montagem ou produção em Camaçari do Tan EV, o primeiro SUV elétrico da marca vendido no Brasil, e do Han EV. Em abril, a BYD lançou o sedã premium BYD Han EV, com preço sugerido de R$ 539.990 (promocional para o primeiro lote). O carro 100% elétrico tem autonomia de até 550 km, segundo a fabricante, e está recheado de itens de luxo e tecnologia.

O economista Armando Avena, editor responsável pelo Bahia Econômica, explica que a atração de uma fábrica de carros elétricos para o Polo Industrial de Camaçari, a ser instalada no site da Ford, “é de fundamental importância, porque ela passará a tomar o lugar de âncora da cadeia produtiva de bens finais, especialmente de automóveis”.

Ele explica ainda as vantagens para a BYD. “A Bahia tem um posicionamento muito favorável para a fábrica, que terá um porto à sua disposição, que está alocado à fábrica. E ainda toda a infraestrutura, o site da Ford já montado”.

“Não existe mais o regime automotivo do governo federal. Então, produzir na Bahia ou em qualquer outro estado do Nordeste é mais caro que produzir no Sudeste, porque a maior parte do mercado está lá. Esse é o grande problema dessa empresa. O maior mercado dela estará no Sul e Sudeste do Brasil”, pondera Avena.

O economista afirma que o governo do estado terá que dar algum tipo de isenção, “junto com os incentivos da Sudene, algum tipo de incentivo de ICMS, para compensar à empresa a diferença de se instalar longe mercado do mercado alvo”. “É importante para a Bahia atrair uma indústria automobilística, uma fábrica de carros elétricos, hoje o futuro da indústria automotiva no mundo”, conclui.

Grupo Parvi assume operação comercial da BYD na Bahia

Em abril, a BYD Brasil anunciou a nomeação do Grupo Parvi como parceiro responsável pela gestão de revendas da marca nas cidades do Recife (PE) e de Manaus (AM). Mais recentemente, o grupo assumiu a representação da marca para todo o estado da Bahia.

Em abril, o Grupo GNC foi nomeado para representar a marca de carros elétricos de luxo no mercado baiano. Mas houve mudança de estratégia: “Recentemente, tivemos o privilégio de assumir essa importante capital do Nordeste e do Brasil, pela qual já tínhamos grande interesse”, afirma o diretor comercial Grupo Parvi, Fabricio de Faveri.

“Essa é uma decisão da BYD. Confesso que não temos os detalhes do motivo pelo qual o Grupo GNC não continuou, porém, como para a capital da Bahia éramos muito bem cotados, assim como eles, tivemos essa grande notícia que veio posteriormente”, explica.

A previsão ainda é inaugurar a primeira concessionária da BYD em Salvador no segundo semestre deste ano. “Estamos a todo vapor nas aprovações do projeto arquitetônico junto a BYD e as obras começarão de imediato, após o fim da parte relacionada ao projeto. Posso adiantar é que faremos uma operação incrível, digna da marca premium que é a BYD”.

Expectativa

É alta a expectativa do Grupo Parvi em relação ao mercado baiano. “O mercado premium da Bahia de 2021 correspondeu a 1,8% do mercado nacional, sendo 819 unidades no ano, mesmo com a falta mundial de semicondutores. Este ano já foram 254 unidades até maio, mantendo o percentual do volume nacional”, enumera.

“A BYD, pelo seu produto premium de alta qualidade e preço altamente competitivo, vai agregar muito ao mercado no segmento de híbridos e elétricos abaixo dos 290 mil reais. Acreditamos que o Brasil e a Bahia em breve irão se apaixonar pelo produto e será de grande aceitação em todo estado”, comenta.

A atuação se dará em todo o estado e não apenas em Salvador. “Atenderemos, da capital, todo o estado da Bahia. Hoje é mais comum do que se imagina entregarmos carros de luxo no interior do estado, pelas compras feitas diretamente pela internet. O Grupo Parvi é um dos grupos mais focados hoje no Brasil no atendimento de excelência de forma virtual e conseguimos atender a todas as etapas, da compra do cliente pela internet à entrega na sua casa”. O grupo também vai comercializar as placas solares fabricadas pela BYD.

A história do Grupo Parvi começou em 1980, com a abertura de uma concessionária Mercedes-Benz em Palmares, no interior de Pernambuco. De lá para cá, tornou-se um dos maiores grupos automotivos do Norte e do Nordeste, com presença em 13 estados brasileiros. Atualmente, conta mais de 90 concessionárias de diversas marcas, que atuam no mercado brasileiro, algumas voltadas ao segmento premium.

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Considerando as comemorações do Corpus Christi, no dia 16 de junho (quinta-feira), e do São João, em 24 de junho (sexta-feira), a Prefeitura de Camaçari, por intermédio da Secretaria da Administração (Secad), institui ponto facultativo para o funcionalismo público municipal nos dias 17 e 23 de junho.

A medida, que está assegurada através do decreto número 7767/2022, de 7 de junho de 2022, publicado na edição desta terça-feira (7/6) do Diário Oficial do Município (DOM), permite a conveniência de conter despesas com bens e serviços, considerando que são altos os gastos para o funcionamento dos órgãos e repartições públicas. Desta forma, os dias facultados implicará redução de custos representando uma economia significativa para os cofres públicos municipais.

A decisão não trará prejuízo algum à administração pública, visto que os dias facultados serão compensados de acordo com a necessidade de cada setor. Conforme o decreto, ficam autorizados os secretários municipais, diretores e superintendentes das autarquias e diretor-presidente de empresa pública a estabelecerem a forma de compensação pelos dias previstos no documento.

A suspensão das atividades não atinge setores cujos serviços são essenciais, como saúde, fiscalização no trânsito, Defesa Civil, entre outros. As unidades responsáveis por prestar esses atendimentos aos cidadãos deverão manter escalas de modo a garantir a prestação ininterrupta dos serviços.

Após os dias decretados com pontos facultativos, as atividades voltam à normalidade nas segundas-feiras subsequentes, ou seja, dias 20 e 27 de junho.

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Sem obrigatoriedade, o uso de máscaras de proteção voltou a ser uma recomendação para os alunos de todas as escolas privadas baianas, ontem, após os casos de Covid-19 na Bahia começarem a aumentar. O crescimento do número de infecções não foi expressivo – as secretarias de saúde do Município e do Estado, inclusive, ratificaram que não há motivo para pânico –, mas o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe/Ba) orientou as escolas a adotarem a recomendação como medida preventiva.

“E é apenas isso, uma medida preventiva. O Sinepe orientou que as escolas voltassem a recomendar tanto o uso de máscaras, quanto a higienização das mãos. Um cuidado que muitas continuam adotando e que, entendemos, toda a população deva tomar. Além disso, vale lembrar que dentro de uma semana haverá um recesso escolar, muitas famílias viajam para lugares diferentes e isso é mais um motivo para que as escolas reforcem a importância desses cuidados, pois desejam receber as crianças alegres e saudáveis, com saúde física e emocional”, explica o diretor do Sinepe/Ba, Jorge Tadeu Pinheiro Coelho.

A estudante do 1º ano do ensino médio no Colégio Anchieta, Lorena Brasil, 15 anos, assim como muitos alunos da instituição, permanecem sem fazer o uso do equipamento de segurança, mas a adolescente já está cogitando voltar a pôr a máscara no rosto.

Sem obrigação

“Porém, acho meio difícil que a maioria da população volte a usar depois que, finalmente, elas deixaram de ser obrigatórias. Muita gente se vacinou e está no clima de ‘a pandemia já acabou’ e muitos relaxaram depois que tomaram a 2ª e 3ª doses. Então, vai ser complicado fazer com que as pessoas sigam uma recomendação e não uma obrigação”, afirma a aluna.

Já a estudante Maria Paula Leão, 17 anos, questiona. “O que é que custa usar a máscara um pouco mais?”. Aluna do 3º ano do ensino médio do Colégio Anchieta, a jovem continua usando a máscara e conta que concorda com a recomendação para que os alunos voltem a usar o equipamento.

“Acredito, inclusive, que deveriam voltar a obrigatoriedade de uso, mas sendo apenas uma recomendação, acho que vai mais pelo senso de cada pessoa continuar usando ou não”, pondera.

Conscientização

Não só o Anchieta, mas diversas outras escolas privadas como o Miró, Oficina, Vitória Régia e tantas outras da rede privada têm começado a informar as famílias e alunos sobre a recomendação do Sinepe, sempre salientando o caráter preventivo da orientação.

“Estamos sendo precavidos. Não podemos impor o uso, até porque não existe nenhum decreto dos governos que respalde isso, mas temos esse poder do conselho, certo? Por isso estamos explicando aos pais que, no momento, é favorável para o nosso convívio coletivo manter o uso de máscaras. E os pais estão recebendo muito bem esse conselho e seguindo as recomendações”, afirma a diretora pedagógica do Colégio Miró, Maria Clara Coelho.

O principal a se levar em conta ao decidir acatar essas recomendações ou não, é que o Sars-Cov-19 é um vírus transmitido pelo ar, afirma a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia (Fiocruz Bahia), Theolis Costa Barbosa Bessa, que seu poder de transmissão aumentado quanto maior for o tempo em contato com a pessoas infectada.

Risco

“E em um ambiente fechado, com pouca troca de ar, isso vai ser potencializado. Atualmente, com a proximidade do inverno e com as pessoas já ficando mais tempo em ambientes fechados, as chances de infecção aumentam e consequentemente, aumenta a recomendação de uso dos equipamentos individuais de proteção nesses ambientes”, explica a especialista.

Atualmente nem a vacinação, nem o uso de máscaras é obrigatório, reitera a pesquisadora, mas é fortemente recomendado, pois são medidas eficazes para controlar a transmissão e diminuir a carga da doença.

“Então, o alerta que dou à população é sobre a importância de termos uma consciência clara dos riscos. Tivemos, felizmente, uma queda no número de mortes e retomamos as nossas atividades, mas é essencial ter em mente que o risco não deixou de existir, e que as medidas para se conseguir manter esse risco em baixa, são as conhecidas medidas que a gente adotou durante a pandemia”, aconselha a pesquisadora Theolis Costa Barbosa Bessa.

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Dois homens morreram após se afogarem em uma praia de Barra do Jacuípe, no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, no último sábado (4). Uma das vítimas teve o corpo encontrado no mesmo dia, enquanto a segunda só foi localizada nesta segunda (6), após o corpo ser reconhecido por amigos.

De acordo com o Grupamento Aéreo (Graer), uma terceira pessoa estava com as outras duas, mas foi encontrada com vida.

A situação aconteceu em um fim de semana marcado por ventos fortes e alertas de chuvas, emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As buscas pelo segundo corpo haviam sido suspensas por conta da ventania e foram retomadas na manhã desta segunda-feira.

O primeiro corpo encontrado foi encaminhado para a cidade de Olindina, onde será sepultado.

Os homens estariam trabalhando na obra de um condomínio e teriam aproveitado o dia de folga para mergulhar.

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Grupamento Aéreo (Graer/PMBA) da Polícia Militar da Bahia realizaram buscas no local.

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Cidades do interior da Bahia conhecidas pelas grandes festas de São João vão investir mais dinheiro nos eventos deste ano do que antes da pandemia, em meio às investigações envolvendo os cachês das grandes estrelas da música sertaneja. De dez municípios pesquisados pela reportagem, pelo menos seis gastarão mais do que em 2019 e, dessas seis, quatro estão com situação de emergência decretada por conta das chuvas que causaram devastação em dezembro passado. Amargosa, Jequié e Cruz das Almas são os municípios que mais aumentaram o investimento na festa junina, chegando a 7,5 vezes mais do que o empregado há três anos.

Amargosa, Cachoeira, Ibicuí e Jequié ainda estão em situação de emergência em decorrência da chuva. A lista completa possui mais de 170 cidades e começou a ser formada desde dezembro do ano passado, quando tempestades atingiram especialmente as regiões sul, centro-sul e oeste da Bahia. O estado de emergência dura seis meses e permite que as cidades recebessem auxílio federal.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), os gastos, apenas este ano, com Amargosa (R$ 294,3 mil), Ibicuí (R$ 525,6 mil) e Jequié (R$ 233,5 mil) chegam a mais de um milhão de reais – R$ 1.053,40 – exatamente. Cachoeira não recebeu repasses. Os dados também não incluem as verbas liberadas no ano passado, quando Amargosa sozinha chegou a receber um repasse de R$ 1,4 milhão.

O São João de Amargosa vai custar R$ 4 milhões, segundo a prefeitura. Desse total, R$ 3 milhões são de recursos próprios, um valor 7,5 vezes maior do que os R$ 354 mil gastos em 2019, de acordo com dados do o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA).

O aumento dos valores vem acompanhado da demanda reprimida do setor por conta da pandemia e das polêmicas envolvendo os gastos das prefeituras com cachês milionários. As festas de São João, no entanto, são tradicionais no interior e movimentam a economia de boa parte dos municípios.

Em 2019, 348 cidades baianas registraram gastos com festejos juninos, segundo o TCM-BA. O número representa 83% de todos os municípios e o valor total ultrapassa R$ 82 milhões.

O valor gasto com a festa de Amargosa corresponde a 21% do investimento feito pelo município com o setor de saúde, no ano passado: R$ 14,1 milhão. Mas, segundo Carlitos Muñoz, diretor de Cultura e Turismo de Amargosa, além de investimentos diretos na realização do São João, outras áreas são indiretamente beneficiadas com a festa. O município também recebeu R$ 140 mil do governo estadual, via Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado (Bahiatursa).

“Para além do São João especificamente, também temos desenvolvido ações paralelas, como melhorias de ruas, iluminação pública, sinalização e cursos de capacitação”, explica Muñoz.

A prefeitura de Amargosa estima que sejam movimentados mais de R$ 10 milhões no período junino e gerados cerca de 500 empregos na cidade. No cálculo de gastos per capita – custos totais divididos pelo número de habitantes -, a administração da cidade deve pagar cerca de R$ 79,72 reais por morador.

Jequié

Em Jequié, também serão investidos R$ 4 milhões com recursos próprios para fazer a festa acontecer, segundo a prefeitura local. O número é cinco vezes maior ao valor gasto em 2019, cerca de R$ 578 mil.

A verba destinada para a festa representa 6% do investimento feito em saúde pelo município no ano passado, R$ 60,9 milhões. Para o secretário de Cultura e Turismo da cidade, Domingos Ribeiro, o aumento de cinco vezes no investimento é justificado pelo retorno financeiro que Jequié terá com a realização do São João.

“Nós entendemos que esse investimento é fundamental. Temos uma cidade grande, que exige atrações de peso para que possamos voltar ao São João que tínhamos antes. Quando queremos fazer festa, temos que fazer bem feito e, para isso, temos que investir”.

São esperadas 50 mil pessoas na cidade entre 23 e 26 de junho, quando acontecem os shows das maiores atrações, como Simone e Simaria e Maiara e Maraísa.

A gestão municipal informou que segue com edital aberto para captação de patrocínios da iniciativa privada. A secretaria de Turismo do estado, através da Bahiatursa, destinou R$ 80 mil à cidade, valor criticado pelo secretário. “Nós nos inscrevemos para receber R$ 140 mil e só foram destinados R$ 80 mil. Enviamos até um ofício pedindo esclarecimentos”, diz. O gasto por habitante será de R$ 25,59.

Cruz das Almas vai investir R$ 4,5 milhões, sendo R$ 2 milhões em recursos próprios

Recôncavo

Em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, cerca de R$ 5 milhões serão necessários para bancar o evento que acontece entre 22 e 26 de junho. Do valor total, a prefeitura afirma que R$ 3 milhões são de recursos próprios, completados pela iniciativa privada, emendas parlamentares e recursos dos governos estadual e federal. O aumento é de 38% em relação a 2019, quando a prefeitura investiu R$ 2,1 milhões.

Pelo cálculo de gastos per capita, é como se a prefeitura gastasse R$ 29,06 reais por cada um dos 103 mil habitantes. A cidade espera receber cerca de 100 mil pessoas, quase o total da população, em cada um dos cinco dias de festa. Como nenhuma verba é destinada sem expectativa de retorno, o município aguarda uma movimentação financeira quatro vezes maior do que o valor inicialmente gasto. O valor investido na festa junina deste ano representa 7% do que foi investido em saúde em todo o ano de 2021 (R$ 41,9 milhões)

“A expectativa é que a gente movimente acima de R$ 20 milhões na economia local. Desde a venda do amendoim, do pequeno produtor rural, até as grandes casas comerciais e hospedagens”, explica Silvia Brito, secretária de Turismo de Santo Antônio de Jesus. A cidade recebeu R$ 100 mil do governo estadual.

Tiago Lobo, 24, é natural do município, mas atualmente se divide entre a cidade natal e Salvador. O jovem acredita que o investimento é bem destinado, especialmente porque o comércio lucra com a movimentação junina. “Apesar de não ter fundamentos para falar especificamente do valor, eu acredito sim que é um bom investimento, que melhora muito o movimento na cidade. Meu pai é comerciante e as vendas alavancaram nesse período, além disso traz lazer para os moradores”, diz.

Já Rodrigo Andrade, 25, se mudou para Cruz das Almas para cursar Agronomia e é crítico do tamanho do investimento que a prefeitura destinará para as festas deste ano. Famosa pelas guerras de espadas, a cidade vai desembolsar sozinha R$ 2 milhões, sendo que outros R$ 2,5 milhões são oriundos do Ministério do Turismo, governo do estado, patrocínios e espaços para a exploração de barracas de venda na festa. O valor total chega a R$ 4,5 milhões.

“Com certeza poderia ser investido em outras coisas mais proveitosas para a população […] O que eu mais reparo é na infraestrutura da cidade, qualquer chuva de dez minutos deixa as ruas praticamente alagadas”, reclama.

O gasto de Cruz das Almas será mais do que o dobro investido no São João antes da pandemia, R$ 845 mil. O valor representa 12% de toda a verba investida em saúde em 2021 na cidade. Lá, o gasto por morador é de R$ 31,45. A prefeitura aguarda 80 mil visitantes por noite.

Em Ibicuí, os recursos destinados serão mais contidos neste ano em comparação com as outras cidades. Segundo a prefeitura, o investimento gira em torno de R$ 1,4 milhões. O que significa que o gasto por habitante é de R$ 86,02. Em comparação com os valores gastos com a saúde, o município é o que deve gastar mais verba entre todos os analisados pela reportagem. Os custos com o São João representam 24% da verba destinada pela prefeitura para o setor em 2021.

Apesar de não ter detalhado a origem do dinheiro, a gestão informou que a maior parte da verba foi disponibilizada pelo governo federal através do Fundo de Participação dos Municípios. Em 2019, foram gastos R$ 448,5 mil.

Em Cachoeira, alguns contratos ainda estão sendo finalizados e, por isso, a prefeitura não informou quanto dinheiro será investido no São João, apenas disse que será entre R$ 1 e R$ 3 milhões. Cerca de 240 mil pessoas devem passar por Cachoeira nos dias de festa e mais de 300 vendedores ambulantes estarão trabalhando diretamente no evento.

As cidades de Lençóis, Mata de São João, Senhor do Bonfim e Irecê foram procuradas pela reportagem, mas não informaram sobre os investimentos que serão realizados no São João deste ano.

Todas as prefeituras citadas na reportagem foram questionadas sobre quanto cada atração vai receber pelas apresentações nas respectivas cidades, nenhuma forneceu a informação. O TCM informou que não possui dados em relação aos cachês, porque as prefeituras ainda estão dentro do prazo para declarar esses valores.

Ministério Público de olho

O imbróglio envolvendo a Festa da Banana, em Teolândia, que custaria mais de R$ 2 milhões ao município que figura na lista de cidades em situação de emergência por conta das chuvas, ganhou as redes sociais. Depois da denúncia do Ministério Público da Bahia, a confusão foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu a festa que aconteceria entre os dias 4 e 13 de junho, com a participação de Gusttavo Lima.

Em nota divulgada no domingo (5), a prefeita Rosa Baitinga (PP) informou que vai acatar a decisão do tribunal. O promotor e coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa da Moralidade Administrativa (Caopam), Frank Ferrari, esclarece que o trabalho de fiscalização do MP deve ser feito a todo momento e em diálogo com os gestores municipais.

“A orientação é que os promotores façam um acompanhamento de modo geral. Não é presumindo que algo está errado, é um momento de alerta e conscientização dos gestores […] Percebendo indícios concretos de ilegalidades, cabem investigações específicas para analisar cada caso”, esclarece o promotor.

Em relação ao aumento de verba destinada ao São João, Frank Ferrari afirma que pode indicar a necessidade de um olhar mais aprofundado sobre as despesas públicas. “São aumentos consideráveis, mas não podemos concluir só a partir disso que existe algo ilegal. É preciso provocar o gestor para que ele se justifique”, afirma. No entendimento do promotor, faz sentido as cidades gastarem mais após a não realização da festa em dois anos seguidos.

Questionado, o Ministério Público não respondeu se analisa mais cidades que possam ter cometidos irregularidades com contratações este ano e nem se em 2019 municípios foram investigadas pelo mesmo motivo.

Associação de produtores critica aumento expressivo de gastos

A inflação que assola o país atinge os mais diversos setores, entre eles, o da cultura. Até o aumento de combustíveis interfere nos cachês de artistas que cruzam o Brasil, tanto pelo asfalto como pelo céu. Entretanto, para o presidente da Associação Baiana de Produtores de Eventos da Bahia (Abape), Moacyr Villas Boas, a alta de preços não é suficiente para explicar que investimentos cheguem a ser sete vezes maiores do que antes da pandemia.

“Não é um aumento que se justifique do ponto de vista da inflação. Os custos para se produzir um evento aumentaram, mas não nessa proporção”, afirma. Para Moacyr, os valores altos podem ser explicados pelo represamento, já que os municípios não realizaram grandes festas durante dois anos seguidos.

“Mesmo que fosse um aumento dobrado de investimentos entre 2019 e 2022, não se justificaria. O que posso imaginar é que existem recursos represados dos últimos dois anos e querem pegar os valores que não foram utilizados e aplicar todos agora”, acrescenta Moacyr.

Polêmicas envolvendo contratações de artistas continuam

O Ministério Público do Rio Grande do Sul anunciou nesta segunda-feira (6), que vai investigar a contratação de um show da dupla Simone e Simaria marcado para o dia 15 de julho, em Bom Jesus. O show tem cachê de R$ 380 mil e as sertanejas são umas das atrações da Festa da Gila e do Queijo Artesanal Serrano. As entradas custam entre R$ 60 e R$ 250.

A cidade possui 11,5 mil habitantes e o gasto com a contratação, segundo o portal de transparência da prefeitura, é próximo do que será gasto pela prefeitura da cidade em junho na educação fundamental (R$ 409 mil).

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O setor industrial minerário está atento à reutilização de resíduos. A partir do investimento em pesquisas científicas, substâncias que antes poderiam ser descartadas passam a ter utilidade em outro processo produtivo. Assim, impactos ambientais são reduzidos e as empresas ainda podem ampliar a lucratividade com a comercialização de produtos com maior valor agregado.

“Muito além de seguir os preceitos da sustentabilidade, que é parte da agenda internacional e considerada como questão de competitividade, o aproveitamento de rejeitos é consequência de avanços científicos e tecnológicos. A nossa expectativa é grande para a criação de novos negócios, geração de postos de trabalho e renda, a partir das diversificações nas produções”, diz Antonio Carlos Tramm, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).

As aplicações que são desenvolvidas para os resíduos da mineração se destinam à indústria química, à agricultura e à construção civil. Segundo a pesquisadora e líder técnica do Senai Cimatec, a engenheira química Fernanda Torres, todos os resíduos têm algum potencial de reaproveitamento. Alguns exemplos são: o uso do minério de ferro em siderúrgicas e na construção civil; os resíduos finos de rochas ornamentais na produção de argamassas, tijolos, telhas, vidro, tintas, corretivos de solo, entre outros; os resíduos grossos de rochas ornamentais usados em fábricas de cimento, brita, areia artificial, pavimentação, filetes para muros e outros.

“O que define a possibilidade de aplicação são as rotas tecnológicas. Para o resíduo ser reutilizado é necessária a classificação e a sua diferenciação de acordo com suas características”, explica a pesquisadora do Senai Cimatec, instituição que atende empresas da Bahia e de várias partes do Brasil realizando análises de rotas de reaproveitamento de resíduos: a pirometalurgia (utiliza calor para obtenção e refinação de metais) e a hidrometalurgia (utiliza água na separação de minerais).

Regulamentação

Em janeiro de 2022, entrou em vigor a Resolução nº85/2021 com regras para o reaproveitamento de rejeitos. O dispositivo foi aprovado pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Mineração (ANM) em dezembro do ano passado, conforme divulgação no site da agência. O diretor Tasso Mendonça Junior foi relator do documento e destaca que o conjunto de normas é resultado de um trabalho colaborativo e promove um norteamento para ações sustentáveis na atividade mineradora.

“A nova Resolução contou com refinamento trazido pelas contribuições colhidas em processo de Consulta Pública, com participação de toda a sociedade, além de ter passado por uma extensa Análise de Impacto Regulatório (AIR). O setor mineral tem agora um parâmetro que com certeza vai fazer as empresas terem mais foco no reaproveitamento, reciclagem e reuso, o que é fundamental para o Brasil do ponto de vista ambiental”, disse o diretor.

No caso da aplicabilidade na agricultura, a cadeia produtiva dos resíduos de minérios tem duas abrangências distintas a depender da incidência ou não de ações químicas no mineral: remineralizadores e condicionadores de solo. “Ressaltando sempre a importância dos contaminantes estarem dentro dos limites toleráveis pelo Ministério da Agricultura para sempre garantir a qualidade dos solos, do que for plantado e para o consumidor final. Dessa forma, estamos aplicando um processo de sustentabilidade verde onde o nosso objetivo é trazer toda nutrição (micro e macronutrientes) disponível nos subprodutos de volta para os solos na forma de condicionadores ou remineralizadores e evitando assim acúmulos de passivos ambientais os quais seriam “improdutivos” e subaproveitados pelas mineradoras e indústrias do nosso Estado”, explica o especialista em solos e raízes Maurício Carnevali, CEO da Cumbe Consultoria e membro do International Humic Substances Society (IHSS).

Economia circular

As empresas que optam pelo reaproveitamento acabam incorporando a chamada economia circular, nesse caso elas agregam valor a um material que geraria apenas despesas. “O alto preço das commodities metálicas, associado à crescente consciência ambiental justifica o reprocessamento de rejeitos que são acumulados nas barragens. O lucro obtido com a comercialização dos produtos obtidos fomenta o investimento das empresas no estudo e desenvolvimento de tecnologias que visam transformar os resíduos em produtos comerciais com maior valor agregado”, diz a pesquisadora Fernanda Torres.

O reaproveitamento é capaz de produzir importantes insumos para várias indústrias. Dentro do conceito de economia circular, a Largo Vanádio de Maracás (LMVSA) tem dois projetos em fase implantação na Bahia: a produção de ilmenita em Maracás, no Centro-Sul do estado, e de pigmento de titânio no Polo Industrial de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (o titânio é um dos concentrados do rejeito do beneficiamento do vanádio). A ilmenita é usada em indústrias de pigmentos, ligas metálicas e proteção do revestimento de alto forno. Já o pigmento de titânio é usado na indústria química, em tintas, revestimentos, plásticos, papel, tintas, fibras, alimentos, cosméticos, entre outros.

A previsão é que a produção ilmenita seja iniciada no primeiro semestre de 2023. O projeto de Maracás vai gerar 270 vagas de emprego na fase de construção e mais 50 postos de trabalho na operação. A estrutura que fica em Maracás tem capacidade para produzir 145 mil toneladas por ano. “O diferencial é que para produzir o minério, que será destinado como matéria-prima para a produção de pigmento de titânio da própria Largo, não haverá nenhum impacto adicional ou aumento de mineração, uma vez que a Ilmenita já está presente na mineração do próprio vanádio”, explica Paulo Misk, CEO da Largo Vanádio de Maracás.

Já a área de produção de pigmento de titânio, em Camaçari, será implantada em três fases, a primeira vai até 2024, no total serão investidos 365 milhões de dólares e a produção total será de 120 mil toneladas pigmento de titânio. Toda operação vai gerar 400 empregos diretos.

II Fórum de Inovação e Sustentabilidade na Mineração

Além da economia circular, as mineradoras se adequam ao ESG (Ambiental, Social e Governança), que é um conjunto de ações de empresas que buscam maneiras de minimizar impactos ao meio ambiente, procuram ter cuidado com as pessoas e adotam boas práticas administrativas. Nesse contexto, as empresas também contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, que são metas elaboradas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e parceiros no Brasil e no mundo “para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade”.

Conectada com tais ideais, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) vai promover na quinta-feira, 09/06, às 9h, o II Fórum de Inovação e Sustentabilidade na Mineração. Durante o encontro que será realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no bairro do Stiep, em Salvador, o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, vai discutir sobre o cenário da mineração brasileira, perspectivas, desenvolvimento e a realização de pesquisas. Outro assunto que será tratado é o “potencial do aproveitamento de resíduos de mineração na agricultura”, tema da palestra do doutor em geologia e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eder Martins.

Para o pesquisador a expansão do reaproveitamento de subprodutos da mineração terá um impacto muito positivo, pois o Brasil ainda depende da importação de adubo mineral (composto por nitrogênio, fósforo e potássio), que é usado na agricultura para garantir o crescimento saudável das plantas. “Fontes regionais podem aumentar a eficiência de uso de nutrientes e substituir parcialmente estas commodities fertilizantes. As fontes regionais podem vir, em parte, de resíduos de mineração, desde que sejam agronomicamente eficientes e seguros do ponto de vista da presença de metais pesados”, destaca Martins.

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Na próxima segunda-feira (6/6) serão abertas as matrículas do segundo semestre de 2022 para os cursos e oficinas culturais e esportivas da Cidade do Saber. Os interessados podem realizar o procedimento até o dia 15 de junho, das 8h30 às 16h30, na Sala de Atendimento da instituição.

No ato, é preciso apresentar os originais e cópias do RG, CPF e comprovante de residência atualizado. Os menores de 18 anos devem portar o atestado escolar e estar acompanhados de um responsável legal, que também deve apresentar o RG. Os candidatos aos esportes aquáticos, com idade a partir de 18 anos, precisam também estar munidos de exames dermatológico e ginecológico, no caso das mulheres; e dermatológico e urológico para os homens.

A Cidade do Saber é gerida pela Secretaria da Cultura (Secult) e, neste semestre, oferta vagas remanescentes para os cursos de ballet fitness; aula de ritmos; danças moderna, do ventre, contemporânea, e de salão; teatro adolescente e infantil; violão; e canto. Também são ofertadas as oficinas de robótica com Arduino, de pintura em tecido, de maquiagem, de laços e tiaras, e de customização de sandálias.

Através da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Sejuv), são oferecidas ainda, vagas remanescentes para as modalidades de natação, taekwondo, ginástica rítmica, karatê, futebol de campo, futsal e hidroginástica. Além disso, por meio do Projeto Ginga, desenvolvido pela organização De Peito Aberto, é disponibilizada vaga para capoeira.

A Cidade do Saber fica localizada na Rua do Telégrafo, s/nº, Centro. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (71) 3644-9810 ou por meio do WhatsApp (71) 99981-7918.

Confira a faixa etária de cada atividade e turmas disponíveis:

Ballet fitness

35 vagas

A partir de 15 anos: terças e quintas, das 10h30 às 11h30, e das 16h às 17h

Aula de ritmos

20 vagas

A partir de 15 anos: segundas e quartas, das 8h30 às 9h30, e das 15h às 16h

Dança moderna

20 vagas

A partir de 15 anos: segundas e quartas, das 9h30 às 10h30, e das 14h às 15h

Dança do ventre

15 vagas

A partir de 15 anos: terças e quintas, das 9h às 10h

Dança contemporânea

30 vagas

10 a 13 anos: terças e quintas, das 9h30 às 10h30, e das 16h às 17h

Dança de salão

60 vagas

A partir de 15 anos: segundas e quartas, das 10h30 às 11h30, das 16h às 17h, das 17h10 às 18h, e das 18h10 às 19h

Teatro adolescente

60 vagas

12 a 17 anos: segundas e quartas, das 8h30 às 11h30, e das 14h30 às 16h30; terças e quintas, das 8h30 às 11h30, e das 14h30 às 16h

Teatro infantil

30 vagas

6 a 11 anos: sextas, das 8h30 às 11h30, e das 14h às 16h

Violão

24 vagas

A partir de 40 anos: terças e quintas, das 8h30 às 9h30, das 9h30 às 10h30, e das 10h30 às 11h30

Canto

72 vagas

A partir de 12 anos:

segundas e quartas, das 8h30 às 9h30, das 9h30 às 10h, e das 10h30 às 11h30;

terças e quintas, das 8h30 às 9h30, das 9h30 às 10h30, e das 10h30 às 11h30

Oficina de robótica com Arduino

30 vagas

9 a 13 anos: terças (12, 19 e 26/7), das 9h às 11h, e das 14h às 16h30

Oficina de pintura em tecido

15 vagas

A partir de 15 anos: quartas, das 8h30 às 11h30

Oficina de maquiagem

15 vagas

A partir de 15 anos: quintas, das 9h às 11h30

Oficina de laços e tiaras

15 vagas

A partir de 15 anos: quintas, das 13h30 às 17h

Oficina de customização de sandálias

15 vagas

A partir de 15 anos: sextas, das 9h às 11h30

Natação

71 vagas

8 a 15 anos: quartas e sextas, das 9h às 10h

8 a 12 anos: quartas e sextas, das 13h às 14h

8 a 17 anos: terças e quintas, das 9h às 10h

10 a 15 anos: terças e quintas, das 10h às 11h

10 a 17 anos: quartas e sextas, das 10h às 11h

13 a 17 anos: quartas e sextas, das 14h às 15h

13 a 17 anos: terças e quintas, das 15h às 16h

Taekwondo

11 vagas

8 a 12 anos: segundas e quartas, das 14h às 15h

13 a 17 anos: segundas e quartas, das 15h às 16h

Ginástica rítmica

100 vagas

6 a 9 anos: segundas e quartas, das 8h às 9h

6 a 12 anos: segundas e quartas, das 13h30 às 14h20

10 a 13 anos: segundas e quartas, das 9h às 10h

13 a 17 anos: segundas e quartas, das 14h30 às 15h30

14 a 17 anos: segundas e quartas, das 10h às 11h

Karatê

15 vagas

6 a 9 anos: terças e quintas, das 14h às 15h

10 a 13 anos: terças e quintas, das 9h30 às 10h30

10 a 13 anos: terças e quintas, das 15h às 16h

14 a 17 anos: terças e quintas, das 10h30 às 11h30

14 a 17 anos: terças e quintas, das 16h às 17h

Futebol de campo

34 vagas

6 a 9 anos: segundas e quartas, das 8h às 9h, e das 16h às 17h

10 a 13 anos: segundas e quartas, das 9h às 10h, e das 15h às 16h

14 a 17 anos: segundas e quartas, das 10h às 11h, e das 14h às 15h

Futsal

31 vagas

6 a 9 anos: segundas e quartas, das 8h às 9h, e das 16h às 17h

10 a 13 anos: segundas e quartas, das 9h às 10h, e das 15h às 16h

14 a 17 anos: segundas e quartas, das 10h às 11h, e das 14h às 15h

Hidroginástica

41 vagas

A partir de 18 anos: segundas e quartas, das 6h às 6h50, das 7h às 7h50, das 8h às 8h50, das 15h às 15h50, e das 16h às 16h50

Capoeira

150 vagas

7 a 9 anos: segundas e quartas, das 8h30 às 9h30, e das 14h às 15h

terças e quintas, das 8h30 às 9h30, e das 14h às 15h

10 a 12 anos: segundas e quartas, das 9h30 às 10h30, e das 15h às 16h

terças e quintas, das 9h30 às 10h30, e das 15h às 16h

13 a 17 anos: segundas e quartas, das 10h30 às 11h30, e das 16h às 17h terças e quintas, das 10h30 às 11h30, e das 16h às 17h

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