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A Bahia recebeu 100 mil doses da vacina Oxford Astrazeneca no sábado (19) e mais 248 mil da Pfizer no dia seguinte, informou nesta segunda-feira (21) a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

As doses da Pfizer serão usadas para adultos (198 mil) e crianças (50 mil). Já a vacina da Coronavac contra a covid-19 acabou na Bahia na semana passada, mas há previsão de chegada de novas doses na terça (22).

A informação foi divulgada na semana passada, quando a Sesab fez um alerta para o baixo estoques de imunizante - na ocasião, o estado tinha apenas 50 mil doses da Pfizer para uso adulto e 70 mil para uso pediátrico.

A secretaria destaca que há imunizante suficiente para atender quem precisa completar o esquema vacinal e também para quem ainda não iniciou a vacinação.

Só em Salvador, mais de 76 mil pessoas ainda não começaram o esquema vacinal contra a covid-19, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúed (SMS).

Além disso, a SMS contabiliza 224.350 pessoas com a segunda dose em atraso, 572.341 que não tomaram a dose de reforço e 751.736 que não tomaram a quarta dose.

Com novo crescimento de casos de covid-19, a recomendação é que todos procurem completar o esquema vacinal.

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A Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari, através do Sesau Fila Zero, avança cada vez mais no propósito de zerar a fila de espera por cirurgias eletivas, consultas e exames especializados no município. Até a quinta-feira (10/11) já foram realizados 227.675 procedimentos, entre exames pré-operatórios, exames e consultas especializadas. Já foram realizadas 1.730 cirurgias eletivas, entre elas, 65 são pediátricas.

No total, estão previstos 102 procedimentos cirúrgicos pediátricos. “É um escopo muito grande de cirurgias pediátricas em suas subespecialidades. Dentre elas, cirurgias de hérnias umbilicais e inguinais, postectomia, correção de queloide, cirurgias de pele, himenotomia, entre outras. Somando as especialidades de cirurgias adulto e pediátricas e suas subespecialidades, temos um total superior a 50 tipos diferentes de procedimentos cirúrgicos sendo oferecidos, e tudo isso com recursos próprios, de forma inédita em nosso município”, explicou Elba Brito, diretora de Controle e Regulação do SUS em Camaçari.

Secretário da Saúde, Elias Natan comemorou não apenas os números do Sesau Fila Zero, mas, principalmente, a qualidade do serviço. “Uma marca desse programa tem sido o atendimento humanizado. Além de estarmos zerando a fila de espera, com um investimento superior a R$ 20 milhões feito pela gestão até aqui, algo inédito na história de Camaçari, temos mostrado que é possível realizar um atendimento humanizado e de qualidade no serviço público de saúde”, destacou Elias Natan.

Vitória Silva, mãe do pequeno Daniel Vitor, de 4 anos, ressaltou a qualidade no atendimento. “Graças a Deus deu tudo certo. Atendimento maravilhoso. Pessoal muito atencioso. Isso nos tranquiliza muito, principalmente nesse momento antes da cirurgia. Só tenho a agradecer à Secretaria da Saúde”.

Mãe de José Henrique, Nildes da Silva disse que o momento é para comemorar. “Para uma mãe é muito importante conquistar algo que estamos esperando há muito tempo. Só tenho a agradecer a toda equipe que nos atendeu e ao Sesau Fila Zero”.

Para Cleonice Argolo a emoção foi dupla, pois a vovó estava acompanhando seus dois netos, Davi e Felipe, que foram operados no mesmo dia. “Atendimento muito bom, desde o primeiro momento no Fila Zero até agora. Sensação muito boa em saber que meus netos estão sendo tão bem atendidos. A Secretaria da Saúde acertou em cheio com o Sesau Fila Zero”.

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A Secretaria de Saúde de Camaçari informa que as UPAs e PAs do município estão com seus leitos de internamento superlotados em decorrência da não transferência dos pacientes pela Regulação do Governo do Estado da Bahia. Atualmente 38 pacientes estão internados aguardando pela Regulação Estadual para serem transferidos para um hospital de referência.

A pior situação é de um idoso que está há 80 dias internado na UPA de Arembepe sem a Regulação Estadual transferir o mesmo. Na UPA Pediátrica há sete crianças precisando ser transferidas e não conseguem também.

A falta de agilidade da Regulação Estadual na transferência dos pacientes é um fator complicador para o serviço de urgência e emergência municipal. “O Estado fechou as portas da urgência e emergência do HGC. O problema é que eles fecharam a porta de entrada da urgência e emergência do HGC sobrecarregando nossas unidades e não estão sendo céleres na transferência dos pacientes o que tem superlotado nossas UPAs e PAs e com isso prejudicado o nosso serviço. Só na UPA da Gleba A temos 23 pacientes internados”, afirma Elaine Teixeira, diretora da Atenção à Saúde de Camaçari.

Secretário de Saúde de Camaçari, Elias Natan explica que, “não adianta a gente aumentar apenas a oferta de leitos nas UPAs e PAs. Pois, isso só aumentará o número de pacientes internados dentro das nossas unidades de urgência e emergência quando o tempo máximo de um paciente internado numa UPA ou PA deve ser de até 24h. O que é preciso é existir mais leitos nos hospitais de referência do Estado e que a Regulação Estadual consiga ser mais célere nessas transferências dos pacientes”.

Com os leitos superlotados até o atendimento de novos pacientes é prejudicado. Pois, as equipes médicas acabam passando mais tempo monitorando e acompanhando pacientes internados o que aumenta o tempo de espera dos pacientes triados aguardando atendimento.

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Com o objetivo de aproximar ainda mais os serviços de saúde da população, a Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari, iniciou nesta segunda-feira (7/11), na Unidade de Saúde da Família (USF) Fonte da Caixa, em Vila de Abrantes, a ação Regulação em Movimento. Através da Diretoria de Controle e Regulação do SUS (Dicores), a pasta irá às unidades de saúde da sede e costa, realizar ações de reforço de agendamento de consultas e exames e ouvir a comunidade sobre o serviço de marcação no local.

Diretora de Controle e Regulação do SUS, Elba Brito explicou que, “diferente do passado, em que as marcações eram todas centralizadas num só lugar, o que gerava filas e mais filas nas madrugadas, hoje a marcação é descentralizada em todas as unidades de saúde. Porém, sabemos que ainda existem alguns gargalos que precisamos solucionar para atender melhor os usuários. Por isso, atendendo ao pedido do secretário Elias Natan, criamos essa ação de ir às unidades ouvir a população e realizar a intensificação nas marcações”.

Secretário da Saúde, Elias Natan ressaltou que, “apesar de estarmos com as marcações ocorrendo em todas as unidades de saúde, ainda temos problemas que precisam ser resolvidos para atender a população de forma mais eficiente, como nos tem orientado o prefeito Elinaldo. Por isso, pedi à equipe que iniciasse esse processo de aproximação ainda maior com a comunidade”.

Durante toda a segunda-feira, a equipe da Dicores estará na USF Fonte da Caixa intensificando as marcações de exames e consultas e ouvindo a comunidade para traçar planos de trabalho que melhor atendam as demandas da comunidade no que tange as marcações na unidade.

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A Maternidade de Camaçari realizou três partos até esta quarta-feira (26). O número foi confirmado pela Fundação Estatal Saúde da Família (Fesf), responsável pela administração da unidade. No entanto, a entidade não informou se este é o total de partos feitos no hospital desde a inauguração, em 30 de setembro, nem quando ocorreu o primeiro procedimento do tipo.

Todos os bebês são meninos, Nathan, Samuel e Rafael, que nasceram de partos normais e cesárea. As grávidas são moradoras de Camaçari.

De acordo com a Fesf, duas das gestantes chegaram reguladas a partir do Hospital Geral de Camaçari (HGC) e outra por livre demanda, na emergência da unidade. “Todas pariram tendo ao lado acompanhantes de livre escolha, lei assegurada e prática humanizada importante para a experiência positiva da mulher num momento tão marcante da vida”, indica a entidade em nota.

A Fesf reitera a quantidade de procedimentos realizados na Maternidade de Camaçari desde o início do seu funcionamento, em 3 de outubro, como já havia apontado a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), sem especificar o total de partos: 278 atendimentos, entre consultas médicas, exames de ultrassonografia, colocação de DIU, consultas de pré-natal e outros procedimentos.

O Destaque1 solicitou novamente a quantidade de partos realizados até o momento e quando aconteceu o primeiro parto na Maternidade, mas não obteve retorno.

A unidade conta com 105 leitos no total, mas atualmente está operando com 80% da sua capacidade (saiba mais). A Maternidade de Camaçari é uma unidade de médio porte e atua 100% no SUS, sendo referência para atenção obstétrica de risco habitual e alto risco, cuidado intensivo e intermediário neonatal.

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Inaugurada no dia 30 de setembro, a Maternidade de Camaçari era um sonho da população. Embora tenha se tornado realidade, as mães do município e região ainda têm que aguardar para dar à luz em uma unidade especializada e continuar recorrendo a outros hospitais, como o Hospital Geral de Camaçari (HGC).

Apesar de a realização de partos ser um dos principais objetivos da Maternidade, a unidade de Camaçari, localizada no Jardim Limoeiro, ainda não fez nenhum desde a data da inauguração, há quase um mês.

Em denúncias enviadas ao Destaque1, leitores relatam a dificuldade até mesmo de acessar o equipamento e estacionar o carro para obter maiores informações. Um morador da cidade que não quis se identificar contou que foi até a Maternidade há aproximadamente três semanas, buscando atendimento para a esposa, que está grávida de nove meses.

Segundo o rapaz, no dia em que foi até a unidade havia outras grávidas buscando atendimento, que voltaram frustradas.

“A gente foi lá se informar se já estavam fazendo ou quando iam começar a fazer o parto, e aí informaram lá na frente, não foi um funcionário da Maternidade, foi um segurança que disse, que tinha essa informação de que a princípio só ia começar a funcionar somente o administrativo e ia encaminhar algumas pessoas por regulação. Não tinha previsão de quando ia começar a ter o parto normal, falaram lá em 60 dias. Falaram que em 60 dias ia começar a funcionar tudo certinho, mas até agora não tenho informação se vai funcionar. Essa semana agora minha filha vai nascer, e a gente não tem informação de que vai funcionar a Maternidade”, relatou.

A reportagem do Destaque1 esteve no local e confirmou que a Maternidade de Camaçari não realizou nenhum parto desde a inauguração, embora gestantes tenham ido buscar esse tipo de serviço. Até o momento, a unidade tem ofertado apenas exames, consultas e ultrassonografias. A Fundação Estatal da Família (Fesf), responsável pela administração do equipamento, ainda está fazendo processo seletivo para composição da equipe.

A obra teve investimento de R$ 65,5 milhões para a implantação de 110 leitos, sendo 64 de internação nas especialidades de Obstetrícia Clínica e Cirúrgica com gestão de alto risco, além de dez leitos de UTI Neonatal (UTIN), dez de UCI Neonatal, cinco de UCI Neonatal Canguru, oito de Neonatologia, quatro de Ginecologia, quatro de Cirurgia Plástica e cinco de PPP (pré-parto, parto e pós-parto).

Mesmo com toda a estrutura, de acordo com informações obtidas pelo Destaque1, a Maternidade de Camaçari não tem realizado partos de gestantes em situação de risco, que “não se enquadram no perfil da unidade”, porque não há leitos de UTI para atender às mulheres. As grávidas, portanto, estão sendo encaminhadas para outros equipamentos, a exemplo do HGC. Outras mulheres que teriam buscado o atendimento não estariam ainda em trabalho de parto.

Ainda segundo informações repassadas à reportagem, só após a entrega da Maternidade é que foi constatada a necessidade de leitos de UTI adulto, que ainda deverão ser projetados. Não há prazo para início ou conclusão das obras.

No dia da inauguração, o governador Rui Costa (PT) informou que a Maternidade de Camaçari começaria a funcionar já a partir do dia 3 de outubro, de maneira gradativa. Na data, a diretora-geral da unidade, Aline Costa, havia afirmado que a expectativa é que sejam feitos em média 350 partos por mês, com atendimentos por demanda de porta aberta e via regulação.

Em contato com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) para maiores esclarecimentos, a pasta informou que, “por conta das demandas da Maternidade, a diretora no momento não terá disponibilidade para dar entrevista”.

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Devido ao feriado de Aparecida, na última quarta-feira (12), e dos comerciários, nesta segunda (17), que colaboraram para a diminuição da média de coleta de sangue, a Fundação Hemoba tem registrado um estoque crítico de sangue em outubro.

Em Salvador, foram 1.870 candidatos à doação e 1.256 bolsas coletadas, uma média de 90 bolsas diárias, com uma queda acentuada nos dias 12 (17 bolsas) e 17 (46 bolsas).

São várias situações em que as pessoas necessitam da transfusão de sangue ou de plaquetas: quando sofrem lesões graves, se submetem a cirurgias e estão recebendo tratamento contra câncer ou outras doenças, como a anemia falciforme.

A Hemoba tem uma rede de 27 unidades fixas de coleta, sendo seis na capital e 21 no interior. Confira endereço e horário de funcionamento das unidades aqui.

Critérios para doação de sangue

Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que aqueles com menos de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal. É necessário também apresentar um documento original com foto, estar com o peso acima de 50 kg, bem de saúde, descansado e alimentado, ter evitado alimentos gordurosos algumas horas antes da doação, não fumar por pelo menos duas horas e não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes.

Prazo das vacinas

Pessoas que tomaram a vacina da gripe ou o imunizante CoronaVac, devem aguardar 48h para doar sangue. As demais vacinas contra a Covid-19, como AstraZeneca, Pfizer e Janssen, impedem a doação por sete dias.

Os voluntários que testaram positivo para Covid-19 só podem doar 10 dias após a sua total recuperação. Já aqueles que tiveram contato próximo a um caso confirmado durante o período de transmissão, que, segundo o Ministério da Saúde, são 10 dias, ficam inaptos pelo período de sete dias após o último contato.

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Cumprindo com o objetivo principal do Programa Sesau Fila Zero, de zerar a fila de espera criada na Regulação Municipal em decorrência da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Saúde (Sesau) já realizou, em apenas 10 meses, 1.655 cirurgias eletivas desde o dia 10 de janeiro deste ano quando o programa foi iniciado.

Entre as cirurgias estão também as pediátricas, que foram iniciadas em setembro e, até então, já aconteceram 35 procedimentos cirúrgicos pediátricos num total previsto de 102. “É um escopo muito grande de cirurgias pediátricas em suas subespecialidades. Dentre elas estão de hérnias umbilical e inguinal, postectomia, correção de queloide, cirurgias de pele, himenotomia, entre outras. Somando as especialidades de cirurgias adulto e pediátricas e suas subespecialidades temos um total superior a 50 tipos diferentes de procedimentos cirúrgicos sendo oferecidos”, explica Elba Brito, diretora de Controle e Regulação do SUS em Camaçari.

O secretário de Saúde, Elias Natan comemora não apenas os números do Sesau Fila Zero, mas principalmente a qualidade do serviço. “Uma marca desse programa tem sido o atendimento humanizado. Além de estarmos zerando a fila de espera, com um investimento na ordem de R$ 10 milhões feito pelo prefeito Elinaldo, até aqui nesse programa, algo inédito na história de Camaçari, temos mostrado que é possível realizar um atendimento humanizado e de qualidade no serviço público de saúde”, destaca.

As palavras do secretário foram endossadas pela paciente Sabrina Carla da Silva durante visita do secretário, na última quinta-feira (13/10), aos pacientes que estavam sendo operados no CentroMed Camaçari. “Esse programa está de parabéns. Eu nunca fui tão bem atendida como estou sendo aqui. Desde o primeiro contato, lá no Sesau Fila Zero, até aqui no hospital tenho recebido toda a atenção e cuidados”, afirmou.

Feliz com a evolução do programa e a aceitação dos pacientes, o gestor da Sesau afirma que, “o prefeito Elinaldo já garantiu que o Sesau Fila Zero seguirá até zerarmos a fila de espera e quer que este modelo de atendimento seja multiplicado para todas as unidades e serviços de saúde pública de nossa cidade. E assim temos trabalhado para acontecer”, reforçou.

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No formato Saúde na Hora, as Unidades de Saúde da Família da Nova Aliança e da Gleba B funcionam de segunda à sábado sempre das 07h às 19h. Durante o horário de funcionamento todos os serviços da unidade são ofertados à população, especialmente a vacinação adulto e infantil para todas as vacinas.

Secretário de Saúde de Camaçari, Elias Natan destaca que, “como o horário dessas duas unidades é estendido até as 19h, as pessoas que saem do trabalho às 17h ainda têm tempo de ir na unidade caso precisem de algum atendimento. Aos sábados é melhor ainda, pois, quem não consegue levar seus filhos para se vacinar durante a semana podem levar aos sábado. E essa questão da vacinação é importante demais, pois, em todo o país, estamos com os índices de vacinação muito baixos e correndo risco do ressurgimento de doenças que já tínhamos vencido como a poliomielite entre outras”.

A vacinação nas USF Nova Aliança e Gleba B ocorre de segunda a sábado das 07h30 às 18h30 tanto para vacinas de rotina como para vacinas contra COVID e Influenza. “É um dia ótimo também para as pessoas levarem seus filhos para atualizarem seu esquema vacinal e com isso garantirem a proteção dos pequenos. Durante décadas estivemos livres de doenças graves que podem levar crianças até à morte. Mas, com a baixa procura pela vacinação, esta segurança epidemiológica corre sérios riscos”, afirma Trícia Silva Santos, referência técnica em imunizações da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (COVEPI) da Sesau.

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Preocupada com o quadro da vacinação infantil no município, principalmente na faixa etária de 0 a 2 anos, a Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari faz um chamamento para que os pais e responsáveis levem seus filhos para a vacinação. O cenário de baixa cobertura vacinal entre as crianças, presente em todo o país, não é diferente em Camaçari e pode acarretar no retorno de doenças que já haviam sido eliminadas, como a poliomielite.

Em 2022, a meta da Sesau durante a campanha de vacinação contra poliomielite era de imunizar 17.286 pessoas com até 4 anos de idade. Entretanto, mesmo com a vacina disponível em todas as unidades de saúde, foram imunizadas apenas 4.248 crianças, representando 24,57% do público-alvo total. Outras vacinas com baixa cobertura vacinal entre os pequenos são: Pentavalente (75,61%), Pneumo 10 (81,2%), Rotavírus (74,33%), Meningo C (79,09%), Febre Amarela (59,4%), Hepatite A (66,93%), e Tríplice Viral (91,28%).

Referência técnica em Imunização da Sesau, Trícia Silva ressalta que, “em Camaçari, a cobertura vacinal vem caindo nos últimos anos, por mais que tenhamos vacinas disponíveis todos os dias nas unidades de saúde, a procura tem diminuído. A procura por vacinas diminuiu drasticamente. Infelizmente essa tem sido uma tendência em todo o Brasil. Por esse motivo, precisamos convocar os responsáveis pelas crianças a buscarem a unidade de vacinação mais próxima para atualização do calendário vacinal”.

Trícia acrescenta que, “quando há cobertura vacinal adequada num local, se consegue erradicar doenças que são protegidas pelas vacinas. Isso aconteceu no Brasil e ficamos livres de muitas doenças graves por causa da vacinação. A poliomielite, por exemplo, chegou a ser erradicada. A nossa proteção para doenças graves, por muitos anos, fez com que as pessoas deixassem de ver crianças adoecendo e morrendo dessas moléstias graves, o que causa uma sensação de tranquilidade e as pessoas passaram a achar que as vacinas não são mais necessárias”.

A Sesau pontua ainda, que há também pessoas que acham que as vacinas fazem mal e causam problemas. Muitas dessas afirmações vêm de sites de notícias falsas, que fazem suposições sobre as vacinas, sem a devida investigação e validação por organismos científicos sérios. Esses fatores fazem com que menos pessoas tomem vacinas e a proteção diminua na população.

Para o secretário da Saúde, Elias Natan, o momento é de alerta para os pais e responsáveis. “Convoco a todos para levarem seus filhos para atualização do esquema vacinal. Não podemos permitir que doenças já vencidas retornem e tragam grandes prejuízos à saúde das crianças”.

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